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Publicada em 15 de Novembro de 2023 às 10:28

Fiergs afirma que reajuste do mínimo regional no RS não se justifica

Deputados aprovaram o projeto na sessão plenária de terça-feira (14)

Deputados aprovaram o projeto na sessão plenária de terça-feira (14)

Celso Bender/ALRS/Divulgação/JC
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A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na terça-feira (14) o projeto do governo de Eduardo Leite (PSDB) que reajusta em 9% todas as cinco faixas do salário mínimo regional do Rio Grande do Sul. Uma emenda do deputado Gustavo Victorino (REP) retirou a retroatividade que fazia referência ao mês de maio. O reajuste passa a valer a partir do momento da sanção da lei. O novo piso estadual passa a ser de R$ 1.573,89. A Federação das Indústrias do RS (Fiergs) se posicionou contrariamente à aprovação pelos deputados. De acordo com a entidade, o reajuste de 9%, se somado ao índice de 10,6% concedido em fevereiro de 2023, significará mais de 20% de aumento no ano. "É muito acima do índice inflacionário do período", aponta a Fiergs, em nota.
A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na terça-feira (14) o projeto do governo de Eduardo Leite (PSDB) que reajusta em 9% todas as cinco faixas do salário mínimo regional do Rio Grande do Sul. Uma emenda do deputado Gustavo Victorino (REP) retirou a retroatividade que fazia referência ao mês de maio. O reajuste passa a valer a partir do momento da sanção da lei. O novo piso estadual passa a ser de R$ 1.573,89. A Federação das Indústrias do RS (Fiergs) se posicionou contrariamente à aprovação pelos deputados. De acordo com a entidade, o reajuste de 9%, se somado ao índice de 10,6% concedido em fevereiro de 2023, significará mais de 20% de aumento no ano. "É muito acima do índice inflacionário do período", aponta a Fiergs, em nota.
 
Conforme a entidade, no cenário atual, de retração da economia gaúcha, que registrou queda de 5,1% no PIB em 2022, "não existe argumento que justifique tal aumento". “A posição das federações empresariais sempre foi pela extinção do piso regional. Entretanto, compreendemos ser momento propício de defender a equiparação entre os aumentos dados pelo governo do Estado nos vencimentos dos funcionários públicos aos índices impostos ao mínimo estadual. Emenda apresentada pelo deputado Gustavo Victorino vai neste caminho e pode representar o início da isonomia e harmonia entre os setores público e privado”, conclui a nota.

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