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Forças Armadas

- Publicada em 25 de Agosto de 2023 às 16:41

Desvios serão repudiados, diz comandante do Exército diante de Moraes

Tomás Paiva, participou, junto com Alckmin, de solenidade do Dia do Soldado

Tomás Paiva, participou, junto com Alckmin, de solenidade do Dia do Soldado


Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/JC
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta sexta-feira (25) que desvios cometidos por militares serão repudiados. A declaração foi dada em discurso na cerimônia de comemoração do Dia do Soldado, que contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, que é relator no STF (Supremo Tribunal Federal) de investigações que atingem militares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta sexta-feira (25) que desvios cometidos por militares serão repudiados. A declaração foi dada em discurso na cerimônia de comemoração do Dia do Soldado, que contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, que é relator no STF (Supremo Tribunal Federal) de investigações que atingem militares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Ele também afirmou que as Forças Armadas conquistaram respeito devido ao respeito à Constituição. "Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que são repudiados e corrigidos, a exemplo do que fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro", disse.
Alckmin esteve presente como presidente em exercício, por causa da viagem do presidente Lula (PT) ao continente africano. Após participar da cúpula dos Brics na África do Sul, o mandatário cumpre agendas nesta sexta-feira em Angola.
A fala de Tomás Paiva acontece no momento em que o Exército e as Forças Armadas, em geral, se encontram no centro de um turbilhão por causa do envolvimento das cúpulas militares no governo Bolsonaro.
Também acontecem em meio ao avanço das investigações relacionadas aos atos golpistas do dia 8 de janeiro e das suspeitas de irregularidades envolvendo o ex-presidente e seus auxiliares, em particular o tenente-coronel Mauro Cid.