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Política

Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 28 de Maio de 2023 às 17:48

Aumento do salário do prefeito e de secretários volta à pauta na Câmara de Porto Alegre

Vereadores também podem solicitar reajuste através de emendas

Vereadores também podem solicitar reajuste através de emendas


Ederson Nunes/CMPA/Divulgação JC
O Legislativo da Capital gaúcha inicia novamente a discussão de um projeto que propõe o aumento de salário do prefeito, vice-prefeito e secretários. Uma proposta semelhante havia sido rejeitada na Câmara em dezembro do ano passado. A matéria foi novamente encaminhada para apreciação dos vereadores, contudo, o atual texto não inclui o reajuste para os parlamentares. 
O Legislativo da Capital gaúcha inicia novamente a discussão de um projeto que propõe o aumento de salário do prefeito, vice-prefeito e secretários. Uma proposta semelhante havia sido rejeitada na Câmara em dezembro do ano passado. A matéria foi novamente encaminhada para apreciação dos vereadores, contudo, o atual texto não inclui o reajuste para os parlamentares. 
De autoria da Mesa Diretora, a proposta foi protocolada na primeira semana de maio. O projeto indica que o salário do prefeito passaria de R$ 21,4 mil para R$ 34,9 mil. No caso do vice-prefeito e de secretários, esse valor sofreria a alteração de R$ 14,3 mil para R$ 19,9 mil. Caso aprovado, o reajuste passará a valer apenas para a próxima gestão, em 2025. 
A previsão é de que nesta segunda-feira (29) seja realizada uma reunião conjunta entre as comissões que irão deliberar sobre o tema. Para que o projeto seja aprovado na Câmara, é necessário o voto favorável da maioria simples dos presentes.
Em dezembro do ano passado o reajuste foi rejeitado por um voto, que foi desempatado pelo presidente em exercício, Cassiá Carpes (PP). À época, o aumento proposto para o chefe do executivo era menor do que o atual, a matéria propunha o valor de R$ 29.594,45. Na proposta anterior também havia a previsão do reajuste salarial dos vereadores. Contudo, o texto atual não indica aumento para os parlamentares. 
Conforme informações apuradas junto ao Legislativo, a tendência é de que os próprios vereadores apresentem emendas com o objetivo de incluir-se no aumento salarial. 
O líder do governo na Câmara, Idenir Cecchim (MDB), afirmou que o reajuste deve existir, em especial, para os secretários. “O salário dos secretários não são atrativos, então não conseguimos trazer tanta gente do mercado”, justifica. 

O vereador Aldacir Oliboni (PT), que representa os parlamentares de oposição ao governo na Mesa Diretora, afirmou ser contrário à proposta de reajuste. “É incoerente aumentar o salário do prefeito com tantos problemas na cidade”.

Fazem parte da Mesa Diretora da Câmara os vereadores Hamilton Sossmeier (PTB), Moisés Barboza (PSDB), Cláudia Araújo (PSD), Alvoni Medina (Rep), Airto Ferronato (PSB), Lourdes Sprenger (MDB) e Aldacir Oliboni (PT).