Leite não subiu no caminhão de som, mas fez uma fala em meio ao público. "A democracia é a oportunidade da contestação, é uma das regras do jogo para que a gente possa conviver com as diferenças", destacou o tucano. "Não podemos tolerar um país que insiste em colocar uns contra os outros."
O governador lembrou que "não faltam problemas para se atacar, e gasta-se muita energia atacando as pessoas". E concluiu projetando a saída de Bolsonaro do Planalto. "Vamos superar esse momento triste e crítico da nossa história, e fortalecer a nossa democracia, se não for através do impeachment (do presidente), será através das urnas."
Logo em seguida à sua fala, Leite foi embora do protesto. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio Piratini, foi uma "agenda pessoal" do governador.
O ato foi puxado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) em parceria com a União da Juventude Livre (UJL), o Vem Pra Rua (VPR), LOLA, e o Movimento Livres e teve a participação de algumas centrais sindicais, alas da juventude e da diversidade de partidos como PSD, PDT, Novo e Cidadania.
Além de Leite, outras lideranças que defendem uma terceira via na disputa ao Planalto em 2022 - ou seja, não querem Bolsonaro nem o ex-presidente Lula (PT) - também participaram de atos pelo impeachment do presidente. Estiveram na avenida Paulista, em São Paulo o governador paulista, João Doria (PSDB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o fundador do Partido Novo João Amoêdo.