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Política

- Publicada em 28 de Outubro de 2018 às 09:08

Brasileiros fazem fila para votar no segundo turno em Paris

Eleitores formaram filas no centro cultura Cléry, onde ocorre a votação na capital francesa

Eleitores formaram filas no centro cultura Cléry, onde ocorre a votação na capital francesa


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Muita fila, dentro e fora do local de votação de eleitores brasileiros em Paris. A votação é em um centro cultura na rua Cléry, no segundo quarteirão da capital francesa. O consulado do Brasil informou que 11.047 eleitores estão aptos a votar. No primeiro turno, quase 4,5 mil votaram, segundo a cônsul-geral, Maria-Theresa Lazaro, que chefia a eleição no país.
Muita fila, dentro e fora do local de votação de eleitores brasileiros em Paris. A votação é em um centro cultura na rua Cléry, no segundo quarteirão da capital francesa. O consulado do Brasil informou que 11.047 eleitores estão aptos a votar. No primeiro turno, quase 4,5 mil votaram, segundo a cônsul-geral, Maria-Theresa Lazaro, que chefia a eleição no país.
A expectativa é que muito mais pessoas votem no segundo turno. As filas no lado de fora do prédio só aumentaram com o passar das horas. Desde as 8h (horário local, 4h em Brasília), os eleitores chegam ao local. Pelo menos 800 votaram nas primeiras duas horas. Paris faz frio, em média de 5°C no começo da manhã deste domingo (28). É o primeiro dia sem horário de verão, quando os franceses adiantavam os relógios uma hora.
Maria-Theresa contou que muitas pessoas chegam para tentar votar, mas apenas quem transferiu o título pode participar. Mesmo quem fez inscrição para o voto em trânsito, não pode, pois este tipo de situação só vale para quem está fora do domicílio eleitoral no Brasil, observa a cônsul-geral. Na França, o número de eleitores habilitados cresce a cada pleito. Em 2010, eram cerca de 4 mil habilitados, e, em 2014, o número passou a 8 mil.
No primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) venceu em Paris, com 31,1% dos 4.480 votos. Fernando Haddad (PT) foi a opção para 25,8% dos eleitores, e Jair Bolsonaro (PSL) ficou logo atrás, com 25,1%. A exemplo do que ocorreu em Brasília no primeiro turno, uma representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) acompanha a votação, para verificar a lisura e transparência da eleição, explica Maria-Teresa.
Muitos eleitores se mantêm no lado de fora do local. Foi possível ver na fila muitos com livros na mão, que foi uma convocação da campanha de Haddad, pela relação com a profissão do candidato, que é professor. Mas não é muito visível a opção dos eleitores. Uma eleitora estava na fila e portava um cartaz de apoio ao petista. Na hora de ingressar no prédio, qualquer manifestação é proibida. Policiais franceses fazem a vigilância na região.
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Gaúchas de Porto Alegre Karina Paim e Paola Rodrigues se conheceram em frente ao local de votação. Foto Patrícia Comunello/Especial/JC
Eleitores de diversos estados do Brasil que residem na França votam em Paris. Muitos recém-chegados ou que não transferiram o título também foram ao local. As gaúcha de Porto Alegre Karina Paim, musicista, está há seis meses na cidade e não transferiu o título, e Paola Rodrigues, mediadora social, se conheceram em frente ao local de votação. Foi chimarrão de Karina que chamou a atenção de Paola. A mediadora não votou no primeiro turno, mas veio para o segundo.
Dia de eleição também é para negócios. O representante da empresa de pão de queijo Forno de Minas, Antônio Cançado de Araújo, aproveitou para distribuir panfletos e divulgar a operação que começa este mês, com compra pela internet. "Pelo menos no pão de queijo não tem divisão, todo mundo gosta", comentou Araújo, comparando com a disputa eleitoral.
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Representante da empresa de pão de queijo Forno de Minas aproveitou para divulgar marca. Patrícia Comunello/Especial/JC
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