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Publicada em 31 de Janeiro de 2025 às 13:29

Um olho no presente e outro no futuro

Presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner

Presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner

Paulo Oliveira/Federação Varejista do RS/Divulgação/JC
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Ivonei Pioner
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Lidar com o varejo é fascinante, pois estamos sempre a aprender com as pessoas, seus movimentos e transformações. O que ontem era a última moda, hoje já não é mais assim, tão tendência. A última NRF deixou isso evidente. Não é fácil prever para onde o consumidor está indo nesses tempos em que as mudanças são cada vez mais frequentes. Mas sabemos que, se não as acompanharmos, ficaremos para trás.
O gigantesco encontro voltado a atualizações do varejo, em Nova York, deixou claro que a tecnologia não pode se dissociar do humano e que o físico precisa estar aliado ao digital - e vice-versa. A tecnologia humanizada combinada a experiências nas lojas, é a senha para os estabelecimentos melhorarem sua performance, alcançando melhores resultados.
A feira comprovou que o comércio em ambiente físico precisa ser o grande foco do varejo. É nesse espaço que as verdadeiras conexões são feitas, aproximando o consumidor não só da loja, mas daquela comunidade onde ela está presente. A tecnologia, então, adiciona um elemento extra às lojas para que elevem sua competitividade, sua profissionalização e seu mapeamento para conhecer melhor o cliente. Esse foi um dos mantras mais ouvidos na NRF deste ano: as empresas são empoderadas pela tecnologia, mas geridas por pessoas.
A tecnologia vem para dar suporte e estrutura às empresas, tornando-as mais organizadas, tanto em indicadores como em processos internos. A inteligência artificial é a tecnologia a ser apostada e dominada. Ela é fundamental porque nos permite ensinar e também aprender. Podemos, a partir da experiência humana, dotá-la de 'insights' para construir melhores processos nas lojas e melhores experiências para os clientes. Ela potencializa os negócios porque nos oferece informações precisas a partir da leitura de dados colhidos nas experiências de compra, fazendo, também que ela seja direcionada para atender às necessidades dos nossos propósito e missão enquanto empresa.
Nenhuma empresa está totalmente aberta se ela não está no físico e no digital. Para 2025, o varejo gaúcho precisa rever seus processos internos, sua gestão por indicadores usando tecnologias que estão, inclusive, ao alcance dos pequenos. Vamos cuidar do presente, sem esquecer de olhar para o futuro tendo por base as decisões que tomamos agora.
Presidente da Federação Varejista do RS
 

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