A Barão, indústria de erva-mate do município de Barão do Cotegipe, na região Norte, tem posição consolidada no mercado nacional como uma das marcas preferidas pelos consumidores. Conforme o levantamento da ABRAS, a Barão é a terceira mais consumida em toda a Região Sul do Brasil na categoria de chás.
A Região das Missões está na origem histórica do cultivo da erva-mate, no entanto, com o avanço das culturas de grande extensão, esta região perdeu espaço. Mesmo com seis municípios entre os dez maiores produtores da erva-mate no Rio Grande do Sul, a produção entre as regiões do eixo Norte e Noroeste gaúcho reduziu em torno de mil hectares nos últimos 20 anos. Fontoura Xavier, no Alto da Serra do Botucaraí, é o quarto maior produtor de erva-mate do Estado e o primeiro neste recorte do Estado, com 1,4 mil hectares plantados e 15,3 mil toneladas colhidas em 2023. É menos de um terço da produção de Ilópolis, que lidera esse ranking, no Vale do Taquari.
No entanto, a industrialização da erva nessa região tem se aprimorado cada vez mais. A produção de chás à base de erva-mate é um dos resultados no know-how adquirido na região. Entre as 69 indústrias ervateiras relacionadas pelo Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate), 32 estão nesta macrorregião (46%). A maior concentração encontra-se na região Norte, com 20 empresas, ou quase 30% do total de fabricantes de erva-mate gaúchos.
O mercado da erva-mate
Maiores produtores de erva-mate:
- Fontoura Xavier: 15,3 mil toneladas
- Palmeira das Missões 14,4 mil toneladas
- Itapuca: 11,2 mil toneladas
- Áurea: 7,8 mil toneladas
- Viadutos: 5,8 mil toneladas
(FONTE: Sindimate, 2023)
Indústrias ervateiras:
- 46% das indústrias de erva-mate do RS na macrorregião (32 indústrias)
- 20 indústrias no Norte
- 6 indústrias no Rio da Várzea
- 3 indústrias na Fronteira Noroeste/Noroeste Colonial/Celeiro
- 3 indústrias no Médio Alto Uruguai/Alto da Serra do Botucaraí/Nordeste
(FONTE: Ibramate)