Porto Alegre,

Publicada em 21 de Agosto de 2024 às 00:30

Recuperação do acervo da UFSM entra em nova fase

Laurent Keller/DIVULGAÇÃO/CIDADES

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Entrou em uma nova fase o projeto de recuperação do acervo do Departamento de Arquivo Geral da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o qual foi inundado no subsolo da Reitoria no dia 30 de abril, como resultado das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. Essa nova fase é representada pela mudança de local da operação, que estava no Centro de Convenções e passa a ocupar o Espaço Multiuso.
Entrou em uma nova fase o projeto de recuperação do acervo do Departamento de Arquivo Geral da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o qual foi inundado no subsolo da Reitoria no dia 30 de abril, como resultado das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. Essa nova fase é representada pela mudança de local da operação, que estava no Centro de Convenções e passa a ocupar o Espaço Multiuso.
O trabalho que está sendo feito na universidade é ademais um laboratório de técnicas de recuperação de documentos, servindo de paradigma para dezenas de outras instituições no Rio Grande do Sul que também tiveram seus arquivos atingidos pelas inundações. Tanto é assim que esse trabalho ganhou o reconhecimento do Arquivo Nacional. Uma comitiva esteve, na segunda-feira (19), na UFSM para conferir de perto o trabalho realizado pelo Departamento.
Recentemente, o Arquivo Nacional concedeu R$ 1 milhão para a instituição de ensino para a aquisição de materiais de consumo, recurso que se soma ao 1,5 milhão que o Ministério da Educação disponibilizou à universidade para a compra de equipamentos que auxiliem na recuperação do arquivo institucional. "O trabalho que foi feito aqui na instituição serviu como guia para que o próprio Arquivo Nacional refizesse algumas das suas orientações, porque nunca se teve na história do Brasil um alagamento nessa escala, com o volume de documentos atingidos em um mesmo espaço de tempo. Nem o próprio Arquivo Nacional tinha material ou subsídios para orientar nessa escala. Então tudo o que a gente tem feito de lá para cá é muito inovador", afirma a diretora do Departamento, Débora Flores
 

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