Porto Alegre,

Publicada em 14 de Junho de 2024 às 18:24

Taquari vai receber base dos Bombeiros de São Paulo

Ao todo, 23 homens fazem o trabalho na cidade e região

Ao todo, 23 homens fazem o trabalho na cidade e região

PREFEITURA DE TAQUARI/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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jornal cidades
O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo está atuando no Vale do Taquari desde o dia 1º de maio, após a enxurrada e elevação dos rios. O grupo trabalha na busca por vítimas fatais causadas pela enchente e montará a base em Taquari a partir desta segunda-feira (17).
O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo está atuando no Vale do Taquari desde o dia 1º de maio, após a enxurrada e elevação dos rios. O grupo trabalha na busca por vítimas fatais causadas pela enchente e montará a base em Taquari a partir desta segunda-feira (17).
A força-tarefa disponibilizada pelo estado paulista é dividida em equipes, que se revezam a cada 10 dias. São 23 homens que atuam em sete viaturas, quatro embarcações, drones, binômio (guia e o cão farejador) e o helicóptero Águia, da Polícia Militar de São Paulo, que está acompanhando a equipe nos últimos dias.
Em Taquari, conforme o sub-comandante da Força-Tarefa 5, Capitão Clóvis Augusto Michelin, há uma área de 1,89 quilômetro quadrado e aproximadamente três metros de altura de empilhamento de material na localidade de Fazenda Lengler, com troncos de árvores, restos de mobílias, de casas e animais mortos. "O rio vem descendo e onde encontra uma mata mais fechada e alta serve de filtro. Temos neste ponto uma mata de eucalipto onde parou muita coisa. A tendência é que haja alguns cadáveres lá para recuperar", explica. No Vale do Taquari, há 22 pessoas desaparecidas.
Para a realização do trabalho nesta área será necessária a utilização de escavadeiras para a retirada dos entulhos, cujas horas de trabalho serão custeadas pelo município. O grupo ficará hospedado na pousada Comunidade Pella Bethânia, que tem disponibilizado o espaço para dormitório de voluntários decorrentes da enchente. "Serão três horas a mais de trabalho, o que era utilizado para o deslocamento até Lajeado", salienta o comandante da Força-tarefa 5, major Orival Santana Junior.
 

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