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Publicada em 02 de Junho de 2025 às 12:16

Projeto piloto em Hulha Negra testa diferentes formas de rastreabilidade bovina

Município serve como campo experimental para testes de identificação eletrônica, desde o uso de michochips até a identificação biométrica nasal, integração de dados em tempo real e validação dos fluxos de informação entre produtores e o sistema oficial

Município serve como campo experimental para testes de identificação eletrônica, desde o uso de michochips até a identificação biométrica nasal, integração de dados em tempo real e validação dos fluxos de informação entre produtores e o sistema oficial

Fernando Dias/Seapi/Divulgação/JC
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A rastreabilidade individual bovina é uma das principais frentes de modernização da defesa agropecuária no Rio Grande do Sul. Um projeto piloto coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) em Hulha Negra busca garantir maior controle sanitário, transparência na cadeia produtiva e ampliação de mercados internacionais. A identificação eletrônica de cada animal permite o acompanhamento preciso de sua origem, movimentação e destino, fortalecendo a credibilidade do sistema produtivo gaúcho.
A rastreabilidade individual bovina é uma das principais frentes de modernização da defesa agropecuária no Rio Grande do Sul. Um projeto piloto coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) em Hulha Negra busca garantir maior controle sanitário, transparência na cadeia produtiva e ampliação de mercados internacionais. A identificação eletrônica de cada animal permite o acompanhamento preciso de sua origem, movimentação e destino, fortalecendo a credibilidade do sistema produtivo gaúcho.
A iniciativa está  em andamento no Centro Estadual de Pesquisa e Diagnóstico em Sistema de Produção e Meteorologia Aplicada (Cesimet), em Hulha Negra. A unidade serve como campo experimental para testes de identificação eletrônica, desde o uso de michochips até a identificação biométrica nasal, integração de dados em tempo real e validação dos fluxos de informação entre produtores e o sistema oficial.
O secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, afirma que, com base em ações como a modernização do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), em constante construção e conversa com o setor produtivo, é possível fazer com que o Rio Grande do Sul seja um dos estados pioneiros na implementação da rastreabilidade bovina no país.

De acordo com o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes, a presença de técnicos capacitados, somada à estrutura de pesquisa já existente no centro e equipe dedicada da Procergs, proporciona um ambiente ideal para a consolidação da rastreabilidade como política pública robusta, segura e funcional. As informações são da assessoria de imprensa da Seapi.

Segundo Francisco, a ideia é colocar à prova o sistema de rastreabilidade que já existe e também testar os novos desenvolvimentos que estão sendo feitos, para se ter uma prévia de como o sistema está se comportando na prática. O piloto no Cesimet iniciou em outubro do ano passado e não tem prazo para terminar. O plano é que o projeto se expanda para mais propriedades do Estado, como o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. Devem também ser realizado um piloto expandido com propriedades privadas ainda nesse ano.
O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em dezembro de 2024. O cronograma prevê que a partir de 2027 o rebanho deverá começar a ser identificado. O prazo final é 2032.

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