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Publicada em 20 de Maio de 2025 às 17:19

Prefeitos da zona Sul pleiteiam prorrogação de pagamento de dívidas previdenciárias em Brasília

Presidente da Azonasul, Ronaldo Madruga, alega que os bloqueios sofridos impossibilita investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura

Presidente da Azonasul, Ronaldo Madruga, alega que os bloqueios sofridos impossibilita investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Uma comitiva de prefeitos dos municípios integrantes da zona Sul do RS desembarcou em Brasília nesta segunda-feira, com uma demanda considerada "urgente para restaurar a saúde financeira dos municípios": a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 66/2023, que amplia o prazo para parcelamentos da dívida previdenciária dos municípios e cria um novo regime de pagamento de precatórios com limitador de receita.
Uma comitiva de prefeitos dos municípios integrantes da zona Sul do RS desembarcou em Brasília nesta segunda-feira, com uma demanda considerada "urgente para restaurar a saúde financeira dos municípios": a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 66/2023, que amplia o prazo para parcelamentos da dívida previdenciária dos municípios e cria um novo regime de pagamento de precatórios com limitador de receita.
A pauta será tratada no âmbito da 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a chamada "marcha dos prefeitos". O grupo é liderado pelo presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Ronaldo Madruga (PP), prefeito de Pinheiro Machado. Segundo o site da entidade, a medida é necessária, pois os municípios da região vêm sofrendo "frequentes bloqueios de receitas" para quitação de débitos.
A expectativa é de que a pressão exercida pelos milhares de gestores sensibilize o Congresso Nacional e o Governo Federal no apoio à matéria, informa o site. Madruga alega que os bloqueios sofridos impossibilitam investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

Segundo Madruga, o orçamento dos municípios está comprometido em grande parte com o pagamento de dívidas e a PEC devolverá a capacidade de investimento das prefeituras. Além da PEC nº 66/2023, outras pautas prioritárias também foram levadas pela Azonasul à marcha: o PLP nº 51/2021, que institui o Regime Especial de Contribuição Patronal Previdenciária dos Municípios (conhecido como Simples Municipal), prevendo alíquotas do INSS progressivas de acordo com a receita líquida per capita de cada município, de autoria do senador Jaques Wagner (PT); e a PEC nº 5/2025, que fixa uma alíquota única para as contribuições à seguridade social dos municípios, incidindo sobre a folha de pagamento, conforme previsto no artigo 195 da Constituição Federal, de autoria do senador Angelo Coronel (PSD).
Os prefeitos da Azonasul terão audiências exclusivas em alguns ministérios. Na terça-feira (20), está confirmado um encontro com ministro do Turismo, Celso Oliveira. A comitiva regional também se reunirá com a ministra do Planejamento, Simone Tebet e buscará contatos em outras pastas do governo central.

Estão em Brasília os seguintes prefeitos da Azonasul: Zelmute Marten (PT), de São Lourenço do Sul; Ronaldo Madruga (PP), de Pinheiro Machado; Garleno Alves (MDB), de Santana da Boa Vista; Ricardo Alves (MDB), de Pedro Osório; Neromar de Araujo Guimarães (UB), de São José do Norte; José Flavio Vieira (PP), de Cerrito; Juliano Hobuss Buchweitz (PP), de Arroio do Padre; Fernando Marroni (PT), de Pelotas; Ivan Scherdin (PP), de Turuçu e Darlene Pereira (PT), de Rio Grande.

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