A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) divulgou uma nota à comunidade acadêmica na segunda-feira (29) em que expressa preocupação quanto ao orçamento da instituição em 2025. A instituição estima uma insuficiência orçamentária de aproximadamente R$ 14 milhões para manter suas atividades durante este ano, o que pode comprometer o funcionamento da universidade a partir do mês de setembro.
Segundo a Reitoria, o orçamento discricionário previsto para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) é de R$ 57,1 milhões, valor 4,4% menor que o executado em 2024. Para garantir a continuidade das ações e serviços nos mesmos patamares do ano passado, seriam necessários cerca de R$ 71,2 milhões. A defasagem é atribuída ao aumento progressivo dos custos operacionais e à queda histórica de investimentos nas universidades federais.
A nota aponta ainda que, além da redução no orçamento da Unipampa, houve corte nos recursos do próprio Ministério da Educação (MEC) para 2025, tanto nos valores globais quanto discricionários. Outro fator de instabilidade é a falta de publicação do Decreto de Descentralização de Recursos, o que inviabiliza o planejamento financeiro detalhado da instituição e amplia as incertezas quanto ao repasse efetivo dos recursos.
“O orçamento atual não acompanha o aumento dos custos institucionais”, afirma o comunicado. Despesas com energia elétrica, segurança, limpeza, alimentação, internet e outros serviços essenciais têm reajustes legais anuais que não foram acompanhados pelo orçamento aprovado. Com isso, a previsão é de que os recursos garantam o funcionamento da universidade apenas até setembro, caso não haja suplementação orçamentária por parte do Governo Federal.
A Reitoria informou que tem adotado uma série de medidas para mitigar os efeitos da crise, como contenção de despesas, renegociação de contratos e realocação de recursos, além de diálogo com o MEC e outras instâncias. Ainda assim, os cortes afetam áreas essenciais como apoio às unidades acadêmicas, manutenção da frota, renovação de equipamentos e climatização de ambientes.
Em meio ao cenário adverso, a gestão reafirmou o compromisso de manter as bolsas dos programas de permanência estudantil, consideradas estratégicas para garantir o acesso e a permanência de alunos em situação de vulnerabilidade.
Durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizada nos dias 23 e 24 de abril em Brasília, o Ministério da Educação reafirmou o compromisso com a recomposição orçamentária das universidades. O secretário de Educação Superior do MEC, Marcos Davi, representando o ministro Camilo Santana, participou do encontro. No entanto, a Reitoria da Unipampa avalia que a eventual recomposição do orçamento de 2024 não será suficiente, sendo necessária também uma suplementação compatível com as demandas crescentes da instituição.
A universidade destaca que segue acompanhando a evolução do cenário e que mantém diálogo permanente com o governo federal, buscando soluções para garantir a continuidade das atividades acadêmicas e administrativas. “Contamos com a compreensão, a solidariedade e o comprometimento de toda a comunidade universitária para que, juntos, possamos enfrentar este momento com responsabilidade, diálogo, luta e resiliência”, conclui a nota.
“O orçamento atual não acompanha o aumento dos custos institucionais”, afirma o comunicado. Despesas com energia elétrica, segurança, limpeza, alimentação, internet e outros serviços essenciais têm reajustes legais anuais que não foram acompanhados pelo orçamento aprovado. Com isso, a previsão é de que os recursos garantam o funcionamento da universidade apenas até setembro, caso não haja suplementação orçamentária por parte do Governo Federal.
A Reitoria informou que tem adotado uma série de medidas para mitigar os efeitos da crise, como contenção de despesas, renegociação de contratos e realocação de recursos, além de diálogo com o MEC e outras instâncias. Ainda assim, os cortes afetam áreas essenciais como apoio às unidades acadêmicas, manutenção da frota, renovação de equipamentos e climatização de ambientes.
Em meio ao cenário adverso, a gestão reafirmou o compromisso de manter as bolsas dos programas de permanência estudantil, consideradas estratégicas para garantir o acesso e a permanência de alunos em situação de vulnerabilidade.
Durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizada nos dias 23 e 24 de abril em Brasília, o Ministério da Educação reafirmou o compromisso com a recomposição orçamentária das universidades. O secretário de Educação Superior do MEC, Marcos Davi, representando o ministro Camilo Santana, participou do encontro. No entanto, a Reitoria da Unipampa avalia que a eventual recomposição do orçamento de 2024 não será suficiente, sendo necessária também uma suplementação compatível com as demandas crescentes da instituição.
A universidade destaca que segue acompanhando a evolução do cenário e que mantém diálogo permanente com o governo federal, buscando soluções para garantir a continuidade das atividades acadêmicas e administrativas. “Contamos com a compreensão, a solidariedade e o comprometimento de toda a comunidade universitária para que, juntos, possamos enfrentar este momento com responsabilidade, diálogo, luta e resiliência”, conclui a nota.