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Publicada em 22 de Setembro de 2025 às 19:55

Na ONU, França reconhece o Estado da Palestina

Macron nunciou oficialmente nesta segunda-feira a decisão francesa

Macron nunciou oficialmente nesta segunda-feira a decisão francesa

ANGELA WEISS/AFP/JC
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Agências
Em intensificação da pressão sobre o governo de Israel pelos frequentes ataques à Faixa de Gaza, a França reconheceu nesta segunda-feira (22) o Estado Palestino às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No fim de semana, Portugal, Reino Unido, Austrália e Canadá também reconheceram formalmente a existência de um Estado da Palestina.
Em intensificação da pressão sobre o governo de Israel pelos frequentes ataques à Faixa de Gaza, a França reconheceu nesta segunda-feira (22) o Estado Palestino às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No fim de semana, Portugal, Reino Unido, Austrália e Canadá também reconheceram formalmente a existência de um Estado da Palestina.
O movimento busca criar um novo impulso para uma solução de dois Estados na região. A medida, porém, é contestada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que mantém apoio a Israel. Enquanto parte da Europa avança, a Dinamarca adotou uma posição mais cautelosa. Segundo o Euractiv, o ministro das Relações Exteriores, Lars Lokke Rasmussen, declarou que Copenhague só reconhecerá a Palestina caso sejam atendidas condições como a libertação de reféns israelenses, o desarmamento do Hamas e a exclusão do grupo de um futuro governo em Gaza.
O tema segue em debate também no Japão. O ministro das Relações Exteriores, Takeshi Iwaya, afirmou que Tóquio não pretende reconhecer a Palestina nas reuniões da ONU deste mês, mas destacou que a questão "não é se, mas quando" isso ocorrerá, diante da pressão crescente da comunidade internacional e de setores domésticos, segundo a Reuters.
A Assembleia Geral da ONU, por sua vez, aprovou na semana passada uma resolução permitindo que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, participe do encontro por vídeo pré-gravado, após os EUA se recusarem a emitir vistos à delegação palestina. A medida recebeu 145 votos a favor e cinco contra, entre eles Estados Unidos e Israel.
Por outro lado, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, antecipava uma semana muito intensa de diplomacia na ONU, onde o Conselho de Segurança deve discutir a guerra de mais de três anos, Rússia e Ucrânia trocaram acusações de ataques mortais com drones em áreas civis de seus países.
Os incidentes incluíram drones russos pousando em solo polonês e aeronaves de combate russas entrando no espaço aéreo estoniano, o que levou a uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. O Conselho de Segurança deve discutir a guerra em uma sessão agendada para esta terça-feira (23).
 

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