O comissário de Comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, afirmou que a proposta de suspensão de comércio entre o bloco e Israel, na prática, significa que as importações israelenses perderão seu acesso preferencial ao mercado da UE e que as mercadorias serão tributadas no nível aplicado a qualquer outro país com o qual o bloco não tenha um acordo de livre comércio.
"Lamentamos ter que tomar esta medida. No entanto, acreditamos que é tanto apropriada quanto proporcional, dada a crise humanitária em curso em Gaza", disse. A UE ainda pediu o acesso irrestrito à ajuda humanitária em Gaza, a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo Hamas e um cessar-fogo urgente.
As propostas sugeridas surgiram após a constatação pela UE de que o Estado israelense "violou elementos essenciais relacionados aos direitos humanos e princípios democráticos". Na prática, isso significa que as importações de Israel perderão o acesso preferencial ao mercado da UE. Os bens israelenses estarão sujeitos à mesma tarifa aplicada a outros países que não possuem acordo de livre comércio com o bloco.
A UE é o principal parceiro comercial de Israel, respondendo por uma fatia de 32% do comércio total de bens israelenses, conforme dados governamentais.