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Publicada em 19 de Agosto de 2025 às 11:10

Suíça dará imunidade a Putin para ir a eventual conferência de paz

Tribunal Penal Internacional emitiu, em 2023, um mandado de captura contra o presidente russo

Tribunal Penal Internacional emitiu, em 2023, um mandado de captura contra o presidente russo

Alexander KAZAKOV/AFP/JC
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Agências
A Suíça demonstrou disponibilidade, nesta terça-feira (19), para oferecer imunidade ao presidente russo, Vladimir Putin, com a condição de que ele compareça a uma conferência de paz no país. Há um mandado de prisão pendente contra Putin, expedido pelo Tribunal Penal Internacional. A garantia foi manifestada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis.No ano passado, o governo suíço definiu novas regras sobre imunidade concedida a indivíduos com mandado de detenção internacional em aberto, caso a pessoa esteja viajando ao país no âmbito de uma conferência de paz. A medida não se aplica a deslocamento "por motivos pessoais", disse Cassis, durante uma conferência de imprensa conjunta com seu homólogo italiano, Antonio Tajani, em Berna.
A Suíça demonstrou disponibilidade, nesta terça-feira (19), para oferecer imunidade ao presidente russo, Vladimir Putin, com a condição de que ele compareça a uma conferência de paz no país. Há um mandado de prisão pendente contra Putin, expedido pelo Tribunal Penal Internacional. A garantia foi manifestada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis.

No ano passado, o governo suíço definiu novas regras sobre imunidade concedida a indivíduos com mandado de detenção internacional em aberto, caso a pessoa esteja viajando ao país no âmbito de uma conferência de paz. A medida não se aplica a deslocamento "por motivos pessoais", disse Cassis, durante uma conferência de imprensa conjunta com seu homólogo italiano, Antonio Tajani, em Berna.
LEIA TAMBÉM: Trump diz que falará com líderes europeus em breve sobre acordo Rússia-Ucrânia

Em 2023, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura contra o chefe de Estado russo pelo "rapto de crianças ucranianas" das regiões da Ucrânia, invadida pelas tropas de Moscou, e que foram deportadas para territórios na Rússia. As declarações da diplomacia de Berna surgiram um dia depois do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Washington.

Hoje, os 27 líderes da UE vão "fazer um balanço" das reuniões realizadas, na segunda-feira, na capital dos Estados Unidos sobre a Ucrânia.

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