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Publicada em 29 de Julho de 2025 às 16:30

Secretário do Tesouro dos EUA nega extensão de trégua com a China por 90 dias

Scott Bessent disse que a decisão sobre o prazo cabe a Donald Trump

Scott Bessent disse que a decisão sobre o prazo cabe a Donald Trump

Magnus LEJHALL/AFP/JC
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Agências
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, negou ter aprovado a extensão de uma trégua com a China por mais 90 dias, embora tenha admitido que o assunto esteve entre as principais discussões das delegações em Estocolmo. "Não é que não tenhamos discutido, mas não assinamos nada", enfatizou, em coletiva de imprensa ao lado do Representante Comercial (USTR), Jamieson Greer, nesta terça (29).
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, negou ter aprovado a extensão de uma trégua com a China por mais 90 dias, embora tenha admitido que o assunto esteve entre as principais discussões das delegações em Estocolmo. "Não é que não tenhamos discutido, mas não assinamos nada", enfatizou, em coletiva de imprensa ao lado do Representante Comercial (USTR), Jamieson Greer, nesta terça (29).
Ambos reforçaram que a decisão de estender a pausa na aplicação de tarifas e até mesmo o nível das alíquotas sobre bens chineses dependerá do presidente dos EUA, Donald Trump. Mais cedo, o principal negociador comercial da China, Li Chenggang, havia dito que ambos os lados concordaram em estender a trégua, mas sem especificar quando e por quanto tempo.
Greer acrescentou que as conversas com contrapartes chinesas acontecem em nível técnico. "Explicamos para a China que nosso objetivo é zerar o déficit e fazer o reshoring de indústrias nos EUA", afirmou.
Bessent disse ainda que as conversas com a China estão "ficando mais fáceis", afirmando que houve uma evolução a cada uma das grandes reuniões realizadas nos últimos meses, no circuito Genebra, Londres e Estocolmo. "Eu diria que o propósito de reuniões frequentes é mostrar cooperação e respeito mútuo", pontuou.
O secretário do Tesouro destacou ainda que os acordos alcançados com outras economias deixaram a posição dos EUA mais forte nas negociações. "Chineses foram surpreendidos pela magnitude dos acordos com o Japão e a União Europeia (UE). Não se tornaram complacentes, mas aceitarem avançar para discussões mais amplas sobre nossas economias", afirmou.

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