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Publicada em 22 de Julho de 2025 às 19:29

Polícia resgata 160 mulheres por exploração sexual na Espanha

Operação já prendeu 37 pessoas por exploração sexual em todo o país

Operação já prendeu 37 pessoas por exploração sexual em todo o país

REPRODUÇÃO/GUARDA CIVIL ESPANHA/JC
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Agências
Uma megaoperação das autoridades espanholas resgatou 160 mulheres vítimas de exploração sexual em várias províncias no país. O grupo criminoso monitorava vítimas por sistema de câmeras de vigilância em tempo real. As mulheres, predominantemente sul-americanas, eram obrigadas a ficar em bordéis clandestinos e só podiam sair do local por duas horas durante o dia, segundo as autoridades. A operação fez parte de uma força-tarefa envolvendo a Guarda Civil, a Polícia Nacional e a Vigilância Aduaneira.
Uma megaoperação das autoridades espanholas resgatou 160 mulheres vítimas de exploração sexual em várias províncias no país. O grupo criminoso monitorava vítimas por sistema de câmeras de vigilância em tempo real. As mulheres, predominantemente sul-americanas, eram obrigadas a ficar em bordéis clandestinos e só podiam sair do local por duas horas durante o dia, segundo as autoridades. A operação fez parte de uma força-tarefa envolvendo a Guarda Civil, a Polícia Nacional e a Vigilância Aduaneira.
As investigações começaram após denúncias feitas por três vítimas. Até o momento, as autoridades capturaram 37 pessoas ligadas à organização criminosa. Nove delas permanecem presas preventivamente. Um vídeo gravado da operação mostra até portas com grades. As vítimas eram mantidas em cômodos pequenos sem ventilação adequada e eram obrigadas a pagar multas por motivos variados.
Os responsáveis pelos bordéis clandestinos cobravam pagamento por programas e até forneciam drogas aos clientes, indicam investigações. Serviço era divulgado por anúncios de prostituição em sites, de acordo com a apuração das autoridades espanholas.
A quadrilha tinha hierarquia e funções definidas. Segundo as investigações, os membros do primeiro escalão eram proprietários ou inquilinos dos imóveis. Abaixo deles, estavam os responsáveis por supervisionar as ações, arrecadar lucros e prestar contas aos líderes do esquema. Vigilantes, motoristas e até traficantes de drogas completavam o organograma da organização criminosa, segundo a polícia.
 

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