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Publicada em 22 de Julho de 2025 às 15:55

Trump repete medida do primeiro mandato e tira EUA de novo da Unesco

 Saída oficial da agência, anunciada por Trump, entrará em vigor em 31 de dezembro de 2026

Saída oficial da agência, anunciada por Trump, entrará em vigor em 31 de dezembro de 2026

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP/JC
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Agências
O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos da agência de cultura e educação da ONU, a Unesco, nesta terça-feira (22), repetindo uma medida de seu primeiro mandato que havia sido revertida no governo do democrata Joe Biden. A saída da agência, sediada em Paris e fundada após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz por meio da cooperação internacional em educação, ciência e cultura, entrará em vigor no dia 31 de dezembro de 2026. LEIA TAMBÉM: Lei de Trump impõe 'taxa de integridade' para quem quiser visitar os EUA "O presidente Trump decidiu retirar os EUA da Unesco, que apoia causas culturais e sociais woke [como a direita vem chamando pautas ligadas à esquerda] e divisivas, totalmente desalinhadas com as políticas de bom senso pelas quais os americanos votaram em novembro", disse a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly. O Departamento de Estado afirmou ainda que permanecer na Unesco não era de interesse nacional, acusando-a de ter "uma agenda globalista e ideológica para o desenvolvimento internacional em desacordo com nossa política externa de 'America First' [EUA em primeiro lugar]". A chefe da Unesco, Audrey Azoulay, disse que lamentava profundamente a decisão de Trump, mas que a medida era esperada e, por isso, a agência se preparou diversificando suas fontes de financiamento para receber apenas cerca de 8% de seu orçamento de Washington. A Unesco foi um dos vários organismos internacionais dos quais Trump se retirou durante seu primeiro mandato, junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ao voltar para a Casa Branca em janeiro, ele restabeleceu essas medidas. Israel saudou a decisão - isso porque o Departamento de Estado americano citou novamente a admissão da Palestina como Estado-membro da agência, em 2011, como um dos motivos da medida. Na primeira vez que os EUA saiu do órgão, em 2019, a medida foi anunciada em conjunto com Tel Aviv. Funcionários da Unesco, por sua vez, dizem que todas as declarações relevantes da agência foram acordadas com Israel e os palestinos nos últimos oito anos.
O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos da agência de cultura e educação da ONU, a Unesco, nesta terça-feira (22), repetindo uma medida de seu primeiro mandato que havia sido revertida no governo do democrata Joe Biden.
A saída da agência, sediada em Paris e fundada após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz por meio da cooperação internacional em educação, ciência e cultura, entrará em vigor no dia 31 de dezembro de 2026.
"O presidente Trump decidiu retirar os EUA da Unesco, que apoia causas culturais e sociais woke [como a direita vem chamando pautas ligadas à esquerda] e divisivas, totalmente desalinhadas com as políticas de bom senso pelas quais os americanos votaram em novembro", disse a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly.
O Departamento de Estado afirmou ainda que permanecer na Unesco não era de interesse nacional, acusando-a de ter "uma agenda globalista e ideológica para o desenvolvimento internacional em desacordo com nossa política externa de 'America First' [EUA em primeiro lugar]".
A chefe da Unesco, Audrey Azoulay, disse que lamentava profundamente a decisão de Trump, mas que a medida era esperada e, por isso, a agência se preparou diversificando suas fontes de financiamento para receber apenas cerca de 8% de seu orçamento de Washington.
A Unesco foi um dos vários organismos internacionais dos quais Trump se retirou durante seu primeiro mandato, junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ao voltar para a Casa Branca em janeiro, ele restabeleceu essas medidas.
Israel saudou a decisão - isso porque o Departamento de Estado americano citou novamente a admissão da Palestina como Estado-membro da agência, em 2011, como um dos motivos da medida. Na primeira vez que os EUA saiu do órgão, em 2019, a medida foi anunciada em conjunto com Tel Aviv. Funcionários da Unesco, por sua vez, dizem que todas as declarações relevantes da agência foram acordadas com Israel e os palestinos nos últimos oito anos.

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