A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avaliou que os perigos para a segurança nuclear continuam muito reais e onipresentes na Ucrânia. O diagnóstico foi feito em relato publicado após o diretor-geral da AIEA Rafael Mariano Grossi visitar a Ucrânia nesta quarta (4), como parte dos esforços contínuos da agência para ajudar a evitar um acidente nuclear durante o conflito militar.
- LEIA MAIS: Kiev escala guerra e ataca ponte da Crimeia
Segundo o diretor, o som das sirenes de ataque aéreo inclusive forçaram uma de suas reuniões a ser realizada em um abrigo subterrâneo. Embora não tenha havido relatos de ataques afetando a operação das usinas nucleares, o som das sirenes de ataque aéreo em Kiev e em outros lugares destacou a contínua situação perigosa, inclusive para a segurança nuclear, ponderou a AIEA.
"Minhas equipes relatam que este foi o dia mais intenso de alarmes de ataque aéreo que vivenciaram desde o final do ano passado. Mais de três anos após o início desta guerra terrível, a presença terrestre da AIEA continua essencial para ajudar a evitar a ameaça de um acidente nuclear grave", disse Grossi.
Como parte da visita, o diretor esteve reunido com o presidente Volodymyr Zelensky. Grossi também visitará a Federação Russa para conversas de alto nível sobre segurança nuclear.
"Minhas equipes relatam que este foi o dia mais intenso de alarmes de ataque aéreo que vivenciaram desde o final do ano passado. Mais de três anos após o início desta guerra terrível, a presença terrestre da AIEA continua essencial para ajudar a evitar a ameaça de um acidente nuclear grave", disse Grossi.
Como parte da visita, o diretor esteve reunido com o presidente Volodymyr Zelensky. Grossi também visitará a Federação Russa para conversas de alto nível sobre segurança nuclear.