Romi Gonen, 24 anos, Emily Damari, 28, e Doron Steinbrecher, 31, são as primeiras reféns entregues neste domingo (19) à Cruz Vermelha (organização humanitária que está mediando a troca) pelo Hamas. Agora, elas devem seguir para Israel em helicópteros da IDF (Forças de Defesa de Israel, da sigla em inglês). Elas serão levadas para um hospital antes de voltarem para casa.
A liberação delas faz parte do acordo do cessar-fogo entre o grupo extremista e Israel, que começou a valer nesta manhã. Elas estavam presas há mais de um ano. Gonen estava no festival de música invadido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Damari e Steinbrecher foram sequestradas dentro de suas próprias casas, no kibbutz (vilarejo agrário) Kfar Aza, no sul de Israel.
Em troca, Israel deve liberar 95 prisioneiros palestinos: 70 mulheres e 25 homens. As autoridades israelenses ainda não forneceram detalhes.
Ao todo, 33 reféns israelenses devem ser liberados nesta primeira fase da trégua, que deve durar ao menos seis semanas. Durante esse período, haverá negociações para uma segunda fase, que incluiria a libertação de todos os reféns e estabeleceria as bases para o fim da guerra.
Primeira trégua em mais de 15 meses de guerra atrasou três horas. A previsão era começar às 8h30 (3h30 no horário de Brasília), mas o Hamas atrasou a entrega de uma lista com os nomes dos reféns para o governo de Benjamin Netanyahu. Nesse meio-tempo, houve um novo bombardeio em Gaza, que deixou ao menos 19 mortos.
A guerra entre Israel e o Hamas devastou a Faixa de Gaza e matou ao menos 46,8 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde do território palestino. O conflito começou quando o grupo extremista fez uma série de atentados a Israel em 7 de outubro de 2023. Morreram 1,2 mile outros 251 foram sequestradas, segundo o Exército israelense.
Folhapress