Líderes europeus cumprimentaram Donald Trump, na manhã desta quarta-feira (6), pela vitória nas eleições. A volta do empresário à Casa Branca traz uma agenda complexa e desafiadora para a União Europeia, ainda que a franja conservadora e de direita do bloco prefira pensar primeiro em celebração.
Emmanuel Macron foi um dos primeiros líderes europeu a felicitar Trump pela vitória. No X, o presidente francês declarou que estava pronto para trabalhar com o americano: "Como conseguimos fazer há quatro anos. Com suas crenças e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade". Paz e prosperidade, ou "prosperidade e liberdade", como pontuou o chanceler alemão, Olaf Scholz, serão dois pontos óbvios de atrito entre União Europeia e EUA, já que Trump promete retirar apoio financeiro da Otan, crucial para as pretensões do bloco de conter a Rússia na Ucrânia, e aumentar tarifas de importação, especialmente de veículos.
Reações diplomáticas foram a tônica. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, desejou que EUA e Europa continuem trabalhando juntos "por uma agenda transatlântica forte". Keir Starmer, do Reino Unido, e Giorgia Meloni, da Itália, pontuaram as boas relações de seus países com os EUA. Volodimir Zelensky foi bem direto: "eu aprecio o comprometimento do presidente Trump com a abordagem de 'paz pela força' em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode na prática trazer a paz justa para a Ucrânia", declarou.
Folhapress