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Na Itália, divergências de aliados na campanha minam promessas de futuro governo
Mattarella deu início a consultas formais para fornecer à Itália um novo governo em poucos dias
HANDOUT/Quirinale Press Office/AFP
Agência Estado
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, deu início a consultas formais para fornecer um novo governo em poucos dias, mas a disputa entre aliados de campanha de direita corre o risco de minar promessas favoráveis à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e pró-Europa da futura coalizão governista sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, deu início a consultas formais para fornecer um novo governo em poucos dias, mas a disputa entre aliados de campanha de direita corre o risco de minar promessas favoráveis à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e pró-Europa da futura coalizão governista sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Giorgia Meloni, do partido Irmãos da Itália, que contabilizou maioria dos votos e apoiou firmemente a Ucrânia em sua defesa contra a Rússia, está ansiosa para se tornar a primeira líder de extrema-direita do país a chefiar um governo desde o fim da Segunda Guerra, além de ser a primeira mulher a ocupar o cargo.
Entretanto, para garantir maioria dominante no Parlamento e levar ao poder seu partido com suas raízes neofascistas, Meloni precisa governar em coalizão com as forças de Matteo Salvini, o líder da Liga, e de Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro e aliado de sua campanha, com relações estremecidas desde então.