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Itália

- Publicada em 14 de Outubro de 2022 às 18:30

Berlusconi classifica futura premiê italiana de 'prepotente' e 'arrogante'

Ex-premiê, conservador Silvio Berlusconi, de 86 anos, obteve 8% dos votos no último pleito

Ex-premiê, conservador Silvio Berlusconi, de 86 anos, obteve 8% dos votos no último pleito


ANDREAS SOLARO/AFP/JC
AFP
Imagens das anotações de Silvio Berlusconi que classificam de "prepotente" e "arrogante" a provável futura primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foram divulgadas nesta sexta-feira (14) pelos meios de comunicação e revelam as fortes divisões na coalizão de direita que saiu vencedora das eleições gerais.
Imagens das anotações de Silvio Berlusconi que classificam de "prepotente" e "arrogante" a provável futura primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foram divulgadas nesta sexta-feira (14) pelos meios de comunicação e revelam as fortes divisões na coalizão de direita que saiu vencedora das eleições gerais.
"Giorgia Meloni. Comportamento: obstinado, prepotente, arrogante, ofensivo. Sem vontade de mudança. É alguém com quem você não pode chegar a um acordo", escreveu o magnata e ex-chefe de governo em suas anotações, segundo uma fotografia ampliada e divulgada pela imprensa italiana.
As anotações foram feitas pouco antes do início da votação de quinta-feira para a presidência do Senado. Apesar de Meloni, do partido pós-fascista Irmãos da Itália, contar com ampla maioria nas duas câmaras do Parlamento após as eleições de 25 de setembro, ela não terá facilidade para governar.
Um de seus principais aliados, o conservador Silvio Berlusconi, de 86 anos, que tem ampla experiência como ex-primeiro-ministro e obteve 8% dos votos no último pleito, não se conforma com um papel secundário na formação do novo Executivo, que deverá receber o voto de confiança do Parlamento no fim deste mês.
Apesar de os senadores do partido Força Itália de Berlusconi não terem participado, como gesto de protesto, da votação para a presidência do Senado, o candidato de extrema direita, Ignazio La Russa, homem de confiança de Meloni, foi eleito sem dificuldades. Contudo, a indignação do bilionário, que retornou ao Senado depois de nove anos, após sua expulsão por problemas judiciais, poderia cessar com a distribuição dos ministérios.
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