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Relações Internacionais

- Publicada em 05 de Julho de 2022 às 09:36

Otan assina protocolos de adesão de Finlândia e Suécia à aliança

Stoltenberg recebeu Haavisto (e), da Finlândia, e Linde (d), da Suécia

Stoltenberg recebeu Haavisto (e), da Finlândia, e Linde (d), da Suécia


KENZO TRIBOUILLARD/AFP/JC
Os 30 aliados da Otan assinaram os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia nesta terça-feira (5), enviando as propostas de adesão das duas nações às capitais da aliança para aprovações legislativas. A medida aumenta ainda mais o isolamento estratégico da Rússia desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, e representa uma expansão da influência ocidental em direção ao Leste. "Este é realmente um momento histórico para a Finlândia, para a Suécia e para a Otan", disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.
Os 30 aliados da Otan assinaram os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia nesta terça-feira (5), enviando as propostas de adesão das duas nações às capitais da aliança para aprovações legislativas. A medida aumenta ainda mais o isolamento estratégico da Rússia desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, e representa uma expansão da influência ocidental em direção ao Leste. "Este é realmente um momento histórico para a Finlândia, para a Suécia e para a Otan", disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.
Os 30 embaixadores e representantes permanentes aprovaram formalmente as decisões da cúpula da Otan da semana passada, quando a aliança tomou a decisão histórica de convidar a vizinha Finlândia e a parceira escandinava Suécia para se juntar à aliança militar. Apesar do acordo, a efetivação dos novos Estados-membros ainda depende da aprovação dos pedidos nos Parlamentos de cada um dos países da aliança - e a aprovação na Turquia ainda é um desafio em aberto, apesar da aceitação inicial.
Na semana passada, o líder turco Recep Tayyip Erdogan alertou que Ancara ainda pode bloquear o processo se os dois países não atenderem plenamente as exigências da Turquia - Ancara pede há anos para Estocolmo a extradição de ativistas curdos e pessoas próximas ao movimento fundado pelo pregador Fethullah Gülen, acusado pelas autoridades turcas de estimular a tentativa de golpe de Estado de julho de 2016.
Ainda assim, uma recusa da Turquia permanece uma ameaça preocupante, uma vez que a adesão à Otan deve ser formalmente aprovada pelos 30 países, o que implica que cada um possui poder de veto. Stoltenberg disse que não esperava nenhuma mudança de opinião. "Havia preocupações de segurança que precisavam ser abordadas. E fizemos o que sempre fazemos na Otan. Encontramos um terreno comum."
Cada nação da aliança tem diferentes desafios legislativos e procedimentos para lidar, e pode levar vários meses para que os dois se tornem membros oficiais. "Aguardo um rápido processo de ratificação", disse o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto. A invasão russa da Ucrânia deu maior urgência ao processo. Abrigará as duas nações na aliança militar ocidental e dará à Otan mais influência, especialmente diante da ameaça militar de Moscou.
A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, declarou que a "assinatura dos protocolos de adesão é um passo importante para nossa integração plena. A próxima fase será o processo de ratificação em cada um dos países aliados".
"Seremos ainda mais fortes e nosso povo ficará ainda mais seguro ao enfrentarmos a maior crise de segurança em décadas", disse Stoltenberg.
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