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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 10 de Março de 2022 às 08:46

Reunião entre chanceleres da Rússia e Ucrânia acaba sem acordo sobre cessar-fogo

Dmytro Kuleba disse que a Rússia não está preparada para cessar-fogo e busca "rendição da Ucrânia"

Dmytro Kuleba disse que a Rússia não está preparada para cessar-fogo e busca "rendição da Ucrânia"


Carolyn Kaster/POOL/AFP/JC
Agência Estado
O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que discutiu nesta quinta-feira (10) a possibilidade de um cessar-fogo de 24 horas em reunião com sua contraparte da Rússia, Sergey Lavrov, mas que não houve progresso neste sentido.
O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que discutiu nesta quinta-feira (10) a possibilidade de um cessar-fogo de 24 horas em reunião com sua contraparte da Rússia, Sergey Lavrov, mas que não houve progresso neste sentido.
Em coletiva de imprensa após o encontro, na Turquia, Kuleba disse que a Rússia não está preparada para estabelecer um cessar-fogo e ainda busca a "rendição da Ucrânia". "Isso não é o que eles vão conseguir", disse o ministro, acrescentando que está disposto a manter o diálogo. "Estamos prontos para buscar soluções diplomáticas equilibradas para dar fim à guerra, mas não vamos nos render", garantiu Kuleba.
O chanceler também disse que as tropas russas precisam deixar as instalações nucleares e de gás natural ucranianas. Kuleba afirmou ter dito a Lavrov que a Ucrânia não tinha problemas com segurança nuclear antes da invasão por forças russas. O comentário foi feito após o ministro das Relações Exteriores da Rússia levantar a questão durante as conversas.
Sergey Lavrov, afirmou que encontro com Kuleba não tinha objetivo de tratar de um cessar-fogo. Segundo ele, o tema será discutido por delegações em Belarus.
Na entrevista coletiva, o chanceler afirmou que "não quer acreditar e não acredita" que uma guerra nuclear será deflagrada, em meio ao conflito na Ucrânia, e acusou o Ocidente de abordar essa questão constantemente.
Lavrov disse ainda que Moscou nunca usou petróleo e gás como arma e afirmou que os países que fornecem equipamentos militares a Kiev criam ameaça para si.
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