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Publicada em 05 de Novembro de 2025 às 17:56

Casais sem filhos predominam no Rio Grande do Sul, afirma IBGE

De 2010 para 2022, percentual de famílias com filhos recuou 7,6%

De 2010 para 2022, percentual de famílias com filhos recuou 7,6%

/TÂNIA MEINERZ/JC
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Francisco Avelino Conte
O Rio Grande do Sul segue a tendência nacional de novas composições familiares e apresenta um número em crescimento de casais sem filhos. No recorte estadual, o índice de famílias que vivem juntas - sem necessariamente serem aparentadas -  aumentou 6,7% da última pesquisa para esta. No País, este crescimento foi maior, chegando a 11%. Os dados são do Censo Demográfico 2022 - Nupcialidade e Família, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira (5). 
O Rio Grande do Sul segue a tendência nacional de novas composições familiares e apresenta um número em crescimento de casais sem filhos. No recorte estadual, o índice de famílias que vivem juntas - sem necessariamente serem aparentadas -  aumentou 6,7% da última pesquisa para esta. No País, este crescimento foi maior, chegando a 11%. Os dados são do Censo Demográfico 2022 - Nupcialidade e Família, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira (5). 
De 2010 para 2022, o percentual de famílias com filhos no RS foi o que mais recuou, passando de 47,4% para 39,8% do total de famílias. Já os casais sem filhos foi a composição que mais cresceu, saltando de 23,6% para 30,3% no mesmo período. 
Além disso, mais da metade (55,2%) da população gaúcha de 10 anos ou mais vivia em união conjugal em 2022, o que representava 5,3 milhões de pessoas.  Porém, pela primeira vez, o tipo de união mais frequente foi a união consensual (45,1%), que ultrapassou o casamento civil e religioso (37,4%).  Em relação a 2000, houve crescimento dos casamentos somente no civil e das uniões consensuais. Por outro lado, caíram os percentuais das pessoas unidas pelo casamento civil e religioso (de 57,1% em 2000 para 37,4% em 2022) e unidas apenas no religioso (de 2,2% para 1,9%).  
Mulheres sem cônjuge e com filhos
O Censo 2022 mostrou que o Rio Grande do Sul tinha cerca de 402 mil (12,3%) famílias em que mulheres cuidando dos filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Em 2010, essa composição familiar estava presente em 11,6% das famílias. A participação da outra forma de monoparental, isto é, homens sem cônjuge com filhos, subiu de 1,8% para 2,1%, no período, atingindo cerca de 68 mil lares em 2022. 
Além disso, temos famílias formadas por mulheres sem cônjuge e filhos, mas com outros parentes, que representavam 3,0% do total de famílias, em 2022. Em 2010, esse percentual era ligeiramente maior (3,1%). Já a proporção de famílias formadas por homens que residem com os filhos sem a cônjuge, mas com outros parentes, variou de 0,5% em 2010 para 0,6% em 2022. 
 

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