O Ginásio Municipal Osmar Fortes Barcellos, o popular Tesourinha, ficou conhecido na Capital por receber atrações artísticas, esportivas e outras atividades envolvendo a cidade, principalmente sendo utilizado como abrigo em eventos climáticos que atingem a Capital. Desde setembro de 2023, o local passa por reformas e se espera que o espaço possa ser utilizado até o final de 2026, de acordo com a prefeitura. Entretanto, sucessivos atrasos e adiamentos colocam em xeque essas previsões.
O projeto, antes estruturado em três fases, agora, envolve seis etapas para melhorar a infraestrutura, o que inclui acessibilidade, troca de piso e pinturas. Em 2024, foi necessário adiar três vezes as obras da primeira fase, devido ao temporal em janeiro, que destelhou a estrutura, em função da enchente histórica de maio, e a outra quando o ginásio sofreu um furto significativo de cabos e equipamentos, em outubro. Para a primeira etapa ser concluída faltam apenas detalhes, como retoques e limpeza.
Em reportagem veiculada no Jornal do Comércio em 13 de agosto do ano passado, faltavam 30% para a conclusão da primeira etapa da reforma, ao custo de R$ 3 milhões. Passado quase 15 meses, a Secretaria de Esporte e Lazer informa que "a obra está 99% concluída, salvo detalhes de retoque e limpeza". Naquele momento, a previsão para a conclusão da primeira etapa era para o final de 2024.
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Sobre a expectativa para o futuro da conclusão da revitalização, o secretário Júlio César Gonçalves, mais conhecido como Professor Tovi, afirma que o ginásio será de primeiro mundo. "Porto Alegre precisa ter uma estrutura como essa há muito tempo. Vai ter sonorização, acessibilidade, elevadores, além da parte de som, imagem e telão, vai ficar uma maravilha".
Desde abril de 2025, ocorre a segunda etapa da obra, orçada em R$ 3,81 milhões. Essa fase prevê reformas no anel inferior dos setores 1 e 3 do ginásio, que inclui as arquibancadas e melhorias estruturais, como as cabines de imprensa e a iluminação externa. A terceira fase ainda está em análise de documentos junto ao banco que financia o projeto. Nesta etapa está previsto o fornecimento e instalação de sistemas de áudio e vídeo, além da instalação de telões de led.
A respeito das etapas, o Professor Tovi diz que são pensadas na melhor logística possível para a melhor conclusão da obra, com a última sendo a revitalização final de toda a área externa (quadras poliesportivas, paisagismo, passeios e estacionamento). A etapa quatro compõe a instalação de duas plataformas elevatórias, e a quinta foi adicionada na etapa dois para acelerar o processo de contratação e execução. Desse modo, de sete etapas foram reduzidas para seis.