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Publicada em 29 de Outubro de 2025 às 20:48

Número de mortos passa dos 130 em operação no Rio

Moradores colocaram os corpos lado a lado nas ruas da Penha

Moradores colocaram os corpos lado a lado nas ruas da Penha

AFP
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Agências
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, voltou a defender na manhã desta quarta-feira (29) a Operação Contenção, realizada ao longo da terça. Ele afirmou que somente os quatro policiais mortos em confrontos são considerados vítimas e que, fora essas mortes, a operação foi um sucesso.
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, voltou a defender na manhã desta quarta-feira (29) a Operação Contenção, realizada ao longo da terça. Ele afirmou que somente os quatro policiais mortos em confrontos são considerados vítimas e que, fora essas mortes, a operação foi um sucesso.
"Não vamos ficar chorando, ajudaram ou não ajudaram. Não dá para contar com apoio, a gente fez a nossa operação e foi um sucesso. Tirando a vida dos policiais, o resto da operação foi um sucesso", sentenciou. "De vítima, ontem (terça-feira), lá, só tivemos os policiais", acrescentou Castro em entrevista coletiva. Ele afirmou ainda que a operação foi "um duro golpe" na criminalidade.
O governador disse que 28 de outubro foi um dia histórico para o Rio de Janeiro. "A maior operação da história das polícias. Muitos ensinamentos foram tirados. Pode ter sido o início de um grande processo no Brasil. Temos convicção que temos condições de vencer batalhas. Mas sozinhos não temos condições de vencer essa guerra. Guerra contra um poder bélico e financeiro", falou.
O mandatário estadual afirmou que esteve em contato com membros do governo federal e espera contato para definição de ideias e de quem irá ao Rio de Janeiro. Ele contou que nem ele ou secretários vai ficar respondendo a ministros ou outras autoridades que queiram transformar o momento em batalha política.
"Quem quiser somar com o Rio de Janeiro nesse momento no combate a criminalidade é bem-vindo. Os outros, que querem fazer politicagem, nosso recado é: suma. Ou soma ou suma. Não entraremos nessa armadilha de ficar querendo polarizar ou politizar uma das maiores ações que já houve", declarou. Castro também afirmou que o trabalho de perícia e fiscalização da operação estará aberto às autoridades.
 

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