A cidade de Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, tem chamado atenção pela quantidade de quebra-molas pelas ruas da cidade. Conforme a prefeitura, o número chega a 800.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmob) informa que as estruturas são distribuídas de acordo com avaliação por parte do setor técnico da pasta. Especificamente na avenida Capitão Garibaldi Pinto dos Santos, no Jardim do Bosque, existem escolas, unidade de saúde e a UPA 24 Horas, o que motivou a implantação de quebra-molas em pontos estratégicos para evitar o trânsito em alta velocidade.
“A movimentação nesta avenida é intensa devido à região ser uma área comercial. A via também é uma ligação para a Zona Norte da cidade e muito procurada por motoristas, o que explica a diminuição da velocidade nesse local, principalmente em horários de pico”, justifica a administração. Cachoeirinha tem quase 140 mil habitantes e ocupa 43,778 km².
Lombadas dividem opiniões dos moradores e trabalhadores
DANI BARCELLOS/ESPECIAL/JC
Como base de comparação, Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, com 1,3 milhão de habitantes, tem apenas 78 quebra-molas a mais que Cachoeirinha, totalizando 878, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana.
A Resolução CONTRAN nº 600/2016, atualizada pela Resolução nº 798/2020, é a norma que regulamenta oficialmente os redutores de velocidade do tipo físico. Ela define onde, como e sob quais condições técnicas e legais esses dispositivos podem ser instalados.
Para o comerciante Pascoalino da Silva, dono de uma empresa de água e gás em Cachoeirinha, a quantidade de quebra-molas é positiva, pois, segundo ele, os motoristas não respeitam os limites de velocidade. Já para o motorista de uma empresa de logística, Luiz Gustavo Rodrigues, isso gera desgaste nos veículos.
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