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Publicada em 28 de Outubro de 2025 às 10:52

Escolas privadas terão reajuste de 9,15% nas mensalidades em 2026

Escolas associadas ao sindicato do ensino privado atendem um total de 40 mil alunos

Escolas associadas ao sindicato do ensino privado atendem um total de 40 mil alunos

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
As escolas privadas do Rio Grande do Sul terão um reajuste médio de 9,15% nos valores das mensalidades para 2026. O índice acompanha o aumento dos custos das instituições de ensino, que está projetado em 9% para o próximo ano. O presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Oswaldo Dalpiaz, destaca que a correção das mensalidades será aplicada às escolas privadas de educação básica a partir do ano letivo de 2026. A pesquisa realizada entre os dias 24 de setembro e 7 de outubro utilizou as respostas de 174 de um total de 313 associadas. As instituições de ensino atendem um total de 40 mil alunos.
As escolas privadas do Rio Grande do Sul terão um reajuste médio de 9,15% nos valores das mensalidades para 2026. O índice acompanha o aumento dos custos das instituições de ensino, que está projetado em 9% para o próximo ano. O presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Oswaldo Dalpiaz, destaca que a correção das mensalidades será aplicada às escolas privadas de educação básica a partir do ano letivo de 2026. A pesquisa realizada entre os dias 24 de setembro e 7 de outubro utilizou as respostas de 174 de um total de 313 associadas. As instituições de ensino atendem um total de 40 mil alunos.
Segundo Dalpiaz, escolas determinam o valor do reajuste de forma técnica, considerando fatores como a folha de pagamento, infraestrutura e despesas de manutenção. O levantamento foi realizado com escolas que atendem a Educação Infantil e os ensinos Fundamental e Médio. "A anuidade geralmente é parcelada em 12 vezes no Rio Grande do Sul", comenta. De acordo com o presidente do Sindicato, nas  despesas de manutenção constam valores de água, luz, reformas pequenas nas escolas e também um fundo de reserva.
Conforme o dirigente, o pagamento da anuidade para algumas escolas privadas começa no mês de dezembro, na hora da rematrícula, e pode ser feito à vista. A outra opção começa em janeiro do próximo ano e, em algumas escolas, em março. "Normalmente as instituições de ensino estabelecem o pagamento em 12 parcelas", explica. Caso os pais façam a opção de quitação a partir do mês de março de 2026, a previsão é terminar os pagamentos em fevereiro de 2027.
O valor da mensalidade, segundo o presidente do Sinepe/RS, é definido a partir de uma planilha de custos de cada escola, o que faz com que o reajuste possa ter uma variação de instituição para instituição, conforme suas particularidades e despesas. "Na prática, isso significa que algumas escolas aplicarão índices acima do percentual médio apontado pela pesquisa, enquanto outras poderão adotar índices menores", acrescenta.
Além dos custos fixos, de acordo com Dalpiaz, existe um investimento significativo para adequar as escolas às novas tecnologias e metodologias de ensino. "Também foi identificado um aumento nos investimentos para o atendimento de alunos da educação especial", comenta. A contratação de monitores para atendimento da educação inclusiva já consta como o terceiro maior custo das escolas, conforme mostra a pesquisa. 
Outro dado apontado pela pesquisa é a expectativa de crescimento no número de alunos. Mais de 64,9% das instituições de ensino que responderam o levantamento projetam um aumento em torno de 3% nas matrículas para 2026.

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