Realizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos com o apoio da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo chega à 42ª edição em 2025. A iniciativa, que começou no Rio Grande do Sul em 1984, atualmente atrai jornalistas de todo o Brasil e até de Argentina e Uruguai.
As inscrições estão abertas e vão até o dia 25 de outubro e podem ser feitas no site do Movimento www.direitoshumanosbr.org.br nas categorias Impresso, Fotografia, Áudio (rádio e podcast), Televisão, Online, Crônica, Documentário, Grande Reportagem (livro), Multimídia e Acadêmico.
"Começamos localmente e nas categorias impresso, rádio e televisão. Gradualmente fomos ampliando os formatos, de acordo com a evolução dos trabalhos jornalísticos e dos meios de comunicação. E o prêmio também ganhou um alcance maior, atraindo profissionais do Brasil e exterior", observa Jair Krischke, presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.
O coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RS, Roque Reckziegel, destaca a riqueza e qualidade excepcional dos trabalhos inscritos. São 300 a 400 matérias a cada edição. "É um verdadeiro documento em termos de direitos humanos", avalia Reckziegel.
Neste ano, foi lançado o livro "Quando a notícias pode salvar vidas – Quatro décadas do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo" (JÁ Editores), editado e organizado pelo jornalista Elmar Bones, que lembra reportagens premiadas ao longo dessas quatro décadas.
Podem participar jornalistas profissionais e acadêmicos (estudantes de jornalismo) com reportagens publicadas em veículos de comunicação: jornais, revistas, emissoras de rádio, emissoras de televisão e portais de notícias. Os conteúdos devem ser relacionados a questões de direitos humanos.
A Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS) também apoiam o Prêmio Direitos Humanos, que neste ano destaca como tema do Prêmio Especial: O passado que não passa, relacionado ao período da ditadura militar.
As informações foram divulgadas por Krischke, Reckziegel e o secretário do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Afonso Licks, que estiveram no Jornal do Comércio na tarde desta sexta-feira, 17 de outubro, quando foram recebidos pelo editor-chefe do JC, Guilherme Kolling.
A solenidade de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 10 de dezembro de 2025 em Porto Alegre.