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Publicada em 14 de Outubro de 2025 às 20:58

Prefeitura cria serviço complementar de transporte coletivo em Porto Alegre

Medida busca dar sobrevida ao serviço de lotações, que perdeu muita força nos últimos anos

Medida busca dar sobrevida ao serviço de lotações, que perdeu muita força nos últimos anos

BRENO BAUER/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar
A prefeitura de Porto Alegre oficializou, nesta terça-feira (14), a criação do Serviço de Transporte Público Coletivo Complementar de passageiros, em caráter experimental. O decreto nº 23.497 autoriza a operação do novo modelo, que será regulamentado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Caberá aos órgãos definir os critérios de operação, segurança e avaliação do serviço.O texto confirma uma proposta que vinha sendo discutida desde 2022 e foi antecipada pelo Jornal do Comércio em setembro: a transformação das atuais lotações em um sistema de transporte extra. A ideia é que os veículos passem a atuar como micro-ônibus em horários e trajetos de baixa demanda - como o deslocamento noturno em regiões afastadas ou o atendimento em bairros onde o envio de coletivos de grande porte não é viável.
A prefeitura de Porto Alegre oficializou, nesta terça-feira (14), a criação do Serviço de Transporte Público Coletivo Complementar de passageiros, em caráter experimental. O decreto nº 23.497 autoriza a operação do novo modelo, que será regulamentado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Caberá aos órgãos definir os critérios de operação, segurança e avaliação do serviço.

O texto confirma uma proposta que vinha sendo discutida desde 2022 e foi antecipada pelo Jornal do Comércio em setembro: a transformação das atuais lotações em um sistema de transporte extra. A ideia é que os veículos passem a atuar como micro-ônibus em horários e trajetos de baixa demanda - como o deslocamento noturno em regiões afastadas ou o atendimento em bairros onde o envio de coletivos de grande porte não é viável.
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A medida busca dar sobrevida ao serviço de lotações, que perdeu muita força nos últimos anos. Antes da pandemia, a Capital contava com cerca de 400 veículos; hoje, restam pouco mais de 130. A queda é atribuída à concorrência com aplicativos de transporte e à falta de subsídios - benefício concedido apenas aos ônibus. O modelo experimental prevê, entre outras possibilidades, a integração ao sistema de transporte público, uso do vale-transporte e eventual redução tarifária, mediante participação do município.

Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), informou que "as rotas e horários serão definidos pelo poder público, de acordo com estudos de demanda". O formato pretende restabelecer a confiança na regularidade da operação e manter o conforto e a agilidade já reconhecidos pelos porto-alegrenses, reforça a pasta.

A SMMU e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) serão responsáveis por estabelecer os critérios de operação, segurança e avaliação do novo serviço no município.

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