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Publicada em 01 de Outubro de 2025 às 15:41

Shopping de "equipamentos públicos" vai funcionar na antiga área do prédio do Esqueletão

Secretário Cezar Schirmer, presidente da CDL POA, Irio Piva e fundadora da In Locco Pesquisas, Sabrina Leal, participaram do debate na Federasul

Secretário Cezar Schirmer, presidente da CDL POA, Irio Piva e fundadora da In Locco Pesquisas, Sabrina Leal, participaram do debate na Federasul

Marcelo Dumit/Divulgação/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A área onde estava localizado o prédio do Esqueletão, no Centro Histórico de Porto Alegre, está sendo planejada para abrigar um "shopping de equipamentos públicos" focado em ações de cultura, educação e saúde, com a proposta de enfatizar a importância da presença constante de pessoas na região central da cidade.
A área onde estava localizado o prédio do Esqueletão, no Centro Histórico de Porto Alegre, está sendo planejada para abrigar um "shopping de equipamentos públicos" focado em ações de cultura, educação e saúde, com a proposta de enfatizar a importância da presença constante de pessoas na região central da cidade.
"Teremos um investimento de mais de R$ 400 milhões provenientes de financiamento internacional para obras e estratégias de desenvolvimento, como o turismo cultural", destacou o secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, que nesta quarta-feira (1º) participou do Tá na Mesa da Federasul no Palácio do Comércio.
A iniciativa, que abordou o tema "O Futuro dos centros históricos: O que aprendemos com a capital dos gaúchos para transformar outras cidades", contou com as presenças do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL POA), Irio Piva e da fundadora da In Locco Pesquisas, Sabrina Leal, que apresentou a pesquisa sobre o Centro Histórico de Porto Alegre organizada pela CDL POA. O debate contou ainda com as presenças dos presidentes da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, e da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Suzana Vellinho Englert.
Durante o Tá na Mesa, Sabrina comentou que o Centro Histórico de Porto Alegre passa por um momento de revitalização. "No nosso caso, tivemos a questão da pandemia da Covid-19, da segurança e das enchentes. A pesquisa mostra todos esses dados apontando os motivos que fizeram com que as pessoas frequentassem menos o Centro de Porto Alegre", destaca. O levantamento realiza uma avaliação dos serviços e comércios da área central e também de melhoria. "A pesquisa mostra ainda que a população deseja voltar a frequentar o Centro Histórico como antes", acrescenta.
Conforme a fundadora da In Locco Pesquisas, dois pilares foram citados pelos 1,2 mil porto-alegrenses ouvidos no levantamento. Para voltarem a frequentar o Centro de Porto Alegre eles pediram mais segurança e limpeza pública. "Esses são os pontos mais demandados pela população. Mas, os aspectos culturais e a revitalização foram bastante citados", comentou. Segundo ela, as questões de cultura e lazer, também tiveram uma avaliação muito positiva.
O presidente da CDL POA, Irio Piva, disse que a maioria dos centros históricos ao redor do mundo foram esvaziados nos últimos anos e que alguns lugares perceberam com mais antecedência e começaram a fazer transformações. "Outros demoraram mais para começar essa transformação. Isso tudo aconteceu em função de um processo de digitalização, onde as pessoas deixaram de ter a necessidade de chegar no centro histórico para resolver os seus problemas do dia a dia", aponta. Para Piva, na verdade o que a população espera do Centro Histórico de Porto Alegre é segurança, limpeza e iluminação.
Motivo para mudanças de frequência de idas ao Centro Histórico 
• Consigo resolver o que preciso pela internet
• Consigo resolver o que preciso em outras regiões de Porto Alegre
• Minha rotina mudou, não preciso mais ir ao Centro Histórico como antes
• O Centro Histórico ficou mais perigoso/inseguro, piorou a Segurança Pública
• O Centro Histórico ficou mais sujo/ descuidado
• Muitas empresas/lojas saíram do Centro Histórico
• Muitos serviços públicos saíram do Centro Histórico
• O Centro Histórico não tem mais atividades culturais e de lazer como antes
Fonte: CDL POA
Prédio na área central de Porto Alegre começou a ser construído na década de 1950 pela Sociedade Brasileira de Construção | TÂNIA MEINERZ/JC
Prédio na área central de Porto Alegre começou a ser construído na década de 1950 pela Sociedade Brasileira de Construção TÂNIA MEINERZ/JC

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