Até o dia 23 de julho, o Rio Grande do Sul já havia emitido 2.454.148 novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN), o equivalente a 21,89% da população do estado. Em todo o país, mais de 30 milhões de brasileiros já emitiram o documento. Os números estão consolidados em base de dados divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No estado, foram 1.342.501 registros de pessoas do sexo feminino (54,61%) e 1.115.501 do sexo masculino (45,38%). A média diária de emissões é de 2.187. Só no mês de julho de 2025, foram registrados mais de 88,5 mil documentos.
A faixa etária que mais tem se beneficiado do serviço é a parcela da população de 15 a 19 anos. Ao todo, são 242,5 mil pessoas dessa idade, o que representa cerca de 9,87% do total no Estado. A segunda faixa com maior número de registros é a entre 10 e 14 anos, com 224,7 mil emissões no estado, representando 9,14% do total.
Dos 30 milhões de documentos emitidos até 23 de julho no Brasil, 493 mil foram registrados por pessoas com deficiência. No Rio Grande do Sul, são cerca de 23 mil pessoas. Desse universo, aproximadamente 13 mil são de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, 3,8 mil pessoas com deficiência intelectual, 3,5 mil com deficiência física, 2,1 mil com deficiência visual e 1,8 mil com deficiência auditiva.
A CIN é uma ferramenta importante para o governo brasileiro reduzir fraudes, melhorar cadastros administrativos e ofertar melhores serviços. O documento estabelece um padrão nacional e único em torno do CPF. Conta com recursos avançados de segurança, como o QR Code, tanto na versão física quanto na digital.
Além disso, o código contém uma assinatura digital que garante autenticidade e dificulta tentativas de falsificação. O documento também possibilita acesso mais seguro aos milhares de serviços digitais disponíveis no portal GOV.BR.
A CIN permite o uso da biometria, o que fortalece a segurança do cidadão e do governo e, a partir de agora, o acesso a benefícios sociais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que regulamenta o uso da biometria na concessão, renovação e manutenção de benefícios da seguridade social.
A implementação será gradual. Quem já possui benefício terá mais tempo para se adequar. O texto indica que a CIN será a base de referência para o cadastro. "Queremos um Estado mais moderno, eficiente e próximo de cada cidadão. Um governo para cada pessoa", afirmou o presidente em postagem na rede social X.
Há ainda o aplicativo da CIN, para validação oficial e gratuita dos dados do documento. O aplicativo foi desenvolvido justamente para oferecer uma forma rápida, pública e gratuita de conferir se o QR Code do documento foi de fato emitido pelo ministério.
A ferramenta opera em dois modos: o detalhado, que apresenta todas as informações da base nacional quando há conexão com a internet, e o modo parcial que, mesmo off-line, permite verificar o CPF e a data de nascimento da pessoa.