O governador Eduardo Leite esteve em Caxias do Sul, na manhã deste sábado (28), para coordenar uma reunião de alinhamento do gabinete de crise avançado instalado pelo Estado na região, diante da previsão de chuvas intensas para o final de semana. O principal objetivo, segundo destacou, é agir com máxima antecedência para proteger a população. As informações são da comunicação do Piratini.
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“O foco, neste momento, é preservar vidas. Cuidar das pessoas. Depois, estaremos juntos para ajudar na desobstrução de vias e recuperação do patrimônio, como já fizemos em outros momentos. Mas agora é hora da prevenção”, afirmou.
"Temos geólogos, hidrólogos, especialistas que acompanham essa situação e estamos pedindo para que todos saiam das áreas de risco", complementou.
O cenário meteorológico apresentado aponta para volumes superiores a 130 milímetros em pontos localizados da Serra – o equivalente a toda a média mensal de chuvas concentrada em poucas horas, com maior intensidade entre a tarde e a madrugada de domingo (29/6).
O cenário meteorológico apresentado aponta para volumes superiores a 130 milímetros em pontos localizados da Serra – o equivalente a toda a média mensal de chuvas concentrada em poucas horas, com maior intensidade entre a tarde e a madrugada de domingo (29/6).
“Pode parecer menos do que já enfrentamos, mas 130 milímetros em 12 horas, sobre um solo já encharcado, é um fator crítico. Isso gera saturação e pode provocar a movimentação de massa, que é justamente nossa maior preocupação na região”, explicou Leite.
A estrutura estadual conta com reforço de pessoal, aeronaves, ambulâncias, viaturas e apoio técnico, com geólogos e engenheiros mobilizados para identificar áreas com maior risco de deslizamentos e oferecer suporte aos municípios.
A estrutura estadual conta com reforço de pessoal, aeronaves, ambulâncias, viaturas e apoio técnico, com geólogos e engenheiros mobilizados para identificar áreas com maior risco de deslizamentos e oferecer suporte aos municípios.
"Estamos adotando uma metodologia inédita de trabalho, com atuação preventiva e integrada entre Estado e municípios. Já temos áreas de risco mapeadas e equipes em campo, o que nos permite agir com mais eficiência para evitar tragédias e proteger vidas", afirmou o coronel Luciano Boeira, chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil.
O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomênico, destacou a importância da ação conjunta entre Estado e município. “Nós convocamos nosso gabinete municipal de crise, que já esteve ao lado do Estado em momentos críticos, como em maio do ano passado. Agora, com esse comando regional unificado, temos ainda mais capacidade de resposta”, disse o prefeito.
A Defesa Civil e as equipes municipais já atuam na conscientização das comunidades que vivem em áreas de risco, especialmente em encostas de morros e margens de rios. Estão sendo acionadas também estruturas de abrigos, alimentação, colchões e materiais para acolhimento das famílias que precisarem deixar suas casas.
O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomênico, destacou a importância da ação conjunta entre Estado e município. “Nós convocamos nosso gabinete municipal de crise, que já esteve ao lado do Estado em momentos críticos, como em maio do ano passado. Agora, com esse comando regional unificado, temos ainda mais capacidade de resposta”, disse o prefeito.
A Defesa Civil e as equipes municipais já atuam na conscientização das comunidades que vivem em áreas de risco, especialmente em encostas de morros e margens de rios. Estão sendo acionadas também estruturas de abrigos, alimentação, colchões e materiais para acolhimento das famílias que precisarem deixar suas casas.
“Precisamos, com muito respeito, convencer as pessoas da necessidade da saída preventiva. Sabemos que há traumas acumulados, que há resistência. Mas é preciso agir agora. O socorro à noite é muito mais difícil e arriscado”, alertou Leite. O Ministério Público informou que, quando necessário, poderá viabilizar judicialmente remoções compulsórias em casos de risco iminente à vida, com base em medida já adotada em Caxias do Sul no passado.
Além do reforço terrestre, aeronaves da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil já foram deslocadas para regiões estratégicas da Serra, como Caxias, Lajeado, Santa Cruz do Sul e São Sebastião do Caí.
Além do reforço terrestre, aeronaves da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil já foram deslocadas para regiões estratégicas da Serra, como Caxias, Lajeado, Santa Cruz do Sul e São Sebastião do Caí.
O governador ponderou que a eficácia de resgates aéreos também depende das condições climáticas. “A atuação preventiva é a que efetivamente salva vidas. O resgate, quando necessário, já é uma resposta em desvantagem diante da gravidade da situação”, afirmou.
Durante a reunião, foram elencadas áreas mais suscetíveis, como os municípios situados ao longo do rio Caí, entre eles Vale Real, São Pedro da Serra e Feliz, e localidades rurais onde o risco geológico é agravado por características do solo e da ocupação. “Temos geólogos em campo desde cedo, identificando pontos com maior inclinação, menor sustentação e maior risco de colapso. Isso nos permite disparar alertas e remover pessoas com mais precisão”, explicou Leite.
Durante a reunião, foram elencadas áreas mais suscetíveis, como os municípios situados ao longo do rio Caí, entre eles Vale Real, São Pedro da Serra e Feliz, e localidades rurais onde o risco geológico é agravado por características do solo e da ocupação. “Temos geólogos em campo desde cedo, identificando pontos com maior inclinação, menor sustentação e maior risco de colapso. Isso nos permite disparar alertas e remover pessoas com mais precisão”, explicou Leite.