Porto Alegre contará no começo de julho com a abertura de mais oito leitos clínicos e dez de UTI pediátrica no Instituto de Cardiologia, ampliando a capacidade de atendimento diante da alta demanda por internações. A medida faz parte do conjunto de estratégias emergenciais adotadas pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para enfrentar a atual situação de superlotação nas instituições hospitalares da Capital.
Os novos leitos somam-se aos 100 já abertos pela prefeitura no início da Operação Inverno, em maio: 51 para enfermaria adulto (Hospital Vila Nova e Restinga), dez para UTI pediátrica (Hospital Vila Nova), oito para enfermaria e emergência pediátrica (Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) e 31 para enfermaria pediátrica (Hospital Restinga). Além destes, mais 42 exclusivos para crianças com síndromes respiratórias agudas graves foram distribuídos entre os principais hospitais da Capital: Hospital de Clínicas (11 leitos), Hospital Nossa Senhora da Conceição (15), Hospital Vila Nova (dez) e Santa Casa de Misericórdia (seis). A SMS segue monitorando o cenário epidemiológico e, se necessário, articulará novas ampliações.
Atualmente, os hospitais operam com ocupação acima da capacidade instalada. Na tarde desta sexta-feira (20), a ocupação hospitalar ultrapassava 108% na pediatria, com 106 crianças internadas em leitos de emergência e UTI pediátrica e 315 adultos em leitos clínicos e de terapia intensiva somente por doenças respiratórias. Diante do cenário, diversas instituições têm emitido alertas de restrição ao atendimento de novos pacientes, inclusive em situações de risco iminente de morte, devido à sobrecarga e ao risco assistencial.
O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, destaca o empenho da gestão para viabilizar novas vagas em um cenário desafiador. “Temos feito um esforço contínuo, mobilizando equipes e instituições parceiras para garantir atendimento à população. Agradecemos ao Instituto de Cardiologia pela disponibilidade e agilidade em apoiar essa ampliação”, afirmou. Ele também pontuou as dificuldades enfrentadas na formalização dos leitos em razão das normas vigentes. “A portaria estadual em vigor não pode ser somada à portaria federal, o que obriga o município a negociar outras alternativas. Temos buscado sensibilizar o governo estadual para essa limitação, que impacta diretamente a ampliação da rede.”
Atualmente, os hospitais operam com ocupação acima da capacidade instalada. Na tarde desta sexta-feira (20), a ocupação hospitalar ultrapassava 108% na pediatria, com 106 crianças internadas em leitos de emergência e UTI pediátrica e 315 adultos em leitos clínicos e de terapia intensiva somente por doenças respiratórias. Diante do cenário, diversas instituições têm emitido alertas de restrição ao atendimento de novos pacientes, inclusive em situações de risco iminente de morte, devido à sobrecarga e ao risco assistencial.
O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, destaca o empenho da gestão para viabilizar novas vagas em um cenário desafiador. “Temos feito um esforço contínuo, mobilizando equipes e instituições parceiras para garantir atendimento à população. Agradecemos ao Instituto de Cardiologia pela disponibilidade e agilidade em apoiar essa ampliação”, afirmou. Ele também pontuou as dificuldades enfrentadas na formalização dos leitos em razão das normas vigentes. “A portaria estadual em vigor não pode ser somada à portaria federal, o que obriga o município a negociar outras alternativas. Temos buscado sensibilizar o governo estadual para essa limitação, que impacta diretamente a ampliação da rede.”