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Publicada em 03 de Junho de 2025 às 17:29

Anvisa determina o recolhimento de produtos de três marcas de pó sabor café

Segundo a agência, está proibido comercializar, distribuir, fabricar ou fazer propaganda e uso desses produtos

Segundo a agência, está proibido comercializar, distribuir, fabricar ou fazer propaganda e uso desses produtos

Freepik / Divulgação / JC
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Agências
Nesta segunda-feira (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de produtos de três marcas diferentes de pó para o preparo de bebida sabor café. Segundo a agência, está proibido comercializar, distribuir, fabricar ou fazer propaganda e uso desses produtos. 
Nesta segunda-feira (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de produtos de três marcas diferentes de pó para o preparo de bebida sabor café. Segundo a agência, está proibido comercializar, distribuir, fabricar ou fazer propaganda e uso desses produtos. 
A proibição atinge as seguintes marcas e empresas:
  • Pó para o preparo de bebida sabor café - Master Blends Indústria de Alimentos Ltda;
  • Pó para o preparo de bebida sabor café tradicional - Melissa (D M Alimentos Ltda);
  • Pó para o preparo de bebida sabor café preto - Pingo Preto (Jurerê Caffe Comércio de Alimentos Ltda).
A medida foi adotada após inspeção realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que verificou as condições de produção. Conforme a Anvisa, nas três situações, os motivos da proibição são os mesmos. Constatou-se a presença de matéria-prima imprópria para o consumo humano, contaminada com ocratoxina A, uma micotoxina produzida por fungos.
Também foi verificada a presença de matérias estranhas e com impurezas, denominadas incorretamente no rótulo como polpa de café e café torrado e moído, quando na verdade eram cascas e resíduos de café.
A resolução ainda cita contaminação no produto acabado, indicando falhas nas boas práticas de fabricação, no processo de seleção de matérias-primas, e na produção e controle de qualidade do produto final.
As irregularidades não se limitavam à composição. Nos rótulos, havia imagens e informações capazes de confundir o consumidor em relação à natureza do produto. Ou seja, que davam a entender que o produto realmente se tratava de café.

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