O governo do Estado, por meio da Secretaria da Reconstrução Gaúcha (Serg), realizou, durante a quinta-feira (22), o 1º Seminário do Plano Rio Grande: Reconstrução e Resiliência para o Futuro do RS. O evento foi realizado no Instituto Caldeira, em Porto Alegre e promoveu uma série de debates um ano após os eventos extremos que atingiram o Estado.
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A abertura da cerimônia contou com a presença do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi e também do vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB), substituindo Eduardo Leite (PSD) que não conseguiu estar presente durante o seminário. Os dois conduziram um bate-papo sobre as principais ações já realizadas, as que ainda devem ser realizadas e também sobre a importância do diálogo direto do poder público com a população. A conversa abriu caminho para os cinco painéis que seriam apresentados na sequência do evento.
"O nosso plano da reconstrução é muito grande, e agora nós temos que continuar olhando para o futuro. O objetivo aqui hoje é trazer os principais atores da sociedade para que consigamos permanecer nesse diálogo constante, para que a cultura da prevenção seja uma prioridade para todos os gaúchos e todas as gaúchas. Não podemos esquecer o que aconteceu e precisamos continuar trabalhando juntos", avaliou Capeluppi.
Gabriel Souza, logo em sua fala inicial, ressaltou a importância que deve se dar ao Plano Rio Grande. "Não poderia deixar de ser diferente, em virtude de ser o plano que nos guia na reconstrução. Um plano muito bem montado, com uma governança muito federativa, tanto do ponto de vista da dimensão horizontal, para que a gente possa ter condições dentro do governo para estabelecer fluxos decisórios mais rápidos, quanto também no vertical, quando temos o envolvimento de outros entes federados, tanto da União Federal, quanto dos municípios", explicou.
Em seguida, o o vice-governador enfatizou a importância desse tipo de evento no fortalecimento do processo prático que tira as ideias do papel. "No Brasil, vamos ser francos, nós temos aí muitos problemas de continuidade das políticas públicas. Muitos planos se fazem no país para que poucos sejam cumpridos. Exatamente por isso, a necessidade de organizarmos momentos como esse, no sentido de exemplificar a importância do projeto, a importância da governança, bem como também a importância da sociedade acolher o plano, e se sentir pertencente ao mesmo", disse.
Após a abertura, foram realizados diversos painéis que se estendem até a tarde de quinta-feira. O primeiro, por exemplo, abordou inovação, ciência e tecnologia na reconstrução. "Quero destacar a importância de já inspirarmos o próximo governo através da resiliência e da sustentabilidade. O Estado precisa se recolocar com o olhar para o futuro, aonde queremos chegar com essa política?", disse a secretária estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, uma das panelistas.
Programação completa
• Abertura
• Painel 1: Inovação, ciência e tecnologia na reconstrução
• Painel 2: Instrumentos de gestão e financiamento
• Painel 3: O papel da comunicação na consolidação do Plano Rio Grande
• Painel 4: Governança multinível e gestão integrada
• Painel 5: Legado do Plano Rio Grande