Por Adrielly Araújo, especial para o JC
Com denúncias de desmantelamento do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE) e de cobranças indevidas de médicos, a Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP/RS) mobilizou servidores e apoiadores em uma manifestação na manhã desta sexta-feira (16), em Porto Alegre. A categoria exige reposição salarial de 12,14% nesta sexta-feira (16).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União no Rio Grande do Sul (Sintrajufe/RS), o atendimento aos segurados vem sendo alvo de inúmeras reclamações, tendo os únicos dois locais de emergência de Porto Alegre fechados e hospitais importantes, como o Ernesto Dornelles e Santa Casa, ameaçando cessar a prestação de serviços ao IPE Saúde.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União no Rio Grande do Sul (Sintrajufe/RS), o atendimento aos segurados vem sendo alvo de inúmeras reclamações, tendo os únicos dois locais de emergência de Porto Alegre fechados e hospitais importantes, como o Ernesto Dornelles e Santa Casa, ameaçando cessar a prestação de serviços ao IPE Saúde.
Rosane Zan, presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - Sindicato (Cpers), explica que a categoria reivindica o retorno dos serviços de qualidade no IPE Saúde e o pagamento do que é justo aos servidores e aposentados. Ela diz que espera cerca de 2 mil pessoas na manifestação de hoje.
A situação dos aposentados também é tema de críticas duras ao governo. “Quando a gente se aposenta, não se deve pagar a mesma quantidade ao plano de saúde do IPE de antes da aposentadoria, e sim apenas um valor simbólico. Mas desde o começo do desmonte, eu estou tendo que pagar o mesmo que pagava antes”, afirma Pedrinha Lava, professora aposentada que participou da manifestação.
A situação dos aposentados também é tema de críticas duras ao governo. “Quando a gente se aposenta, não se deve pagar a mesma quantidade ao plano de saúde do IPE de antes da aposentadoria, e sim apenas um valor simbólico. Mas desde o começo do desmonte, eu estou tendo que pagar o mesmo que pagava antes”, afirma Pedrinha Lava, professora aposentada que participou da manifestação.
Glaci Weber, representante classista dos trabalhadores no IPE saúde, complementa: “Nos interiores já não há médicos. É importante que o IPE faça uma investigação rigorosa das cobranças de médicos aos segurados e que exija que o governo do estado pague o que deve, o governo é o maior culpado disso”.
O atendimento aos segurados vem sendo alvo de inúmeras reclamações, tendo os únicos dois locais de emergência de Porto Alegre fechados
Adrielly Araújo/Especial/JC