Por Adrielly Araújo, especial para o JC
O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Fernando Ritter, pediu, durante coletiva de imprensa acerca da Operação de Inverno 2025, nesta quarta-feira (14), que o governo federal decrete estado de emergência no Estado. “Nós já estamos em processo final da construção do decreto de estado de emergência pela superlotação. Ontem mesmo estávamos com 101% dos nossos leitos clínicos, tanto adultos quanto pediátricos, ocupados no município de Porto Alegre e isso nos preocupa porque o pior do inverno ainda não chegou”, lamenta Ritter.
Ritter destacou, ainda, que uma das pautas que iria abordar na reunião com a Secretaria Estadual de Saúde é sobre a adesão do Estado à portaria federal que habilita leitos para Síndrome Respiratória Aguda Grave e suporte respiratório pulmonar para pediatria. "Essa portaria é do início do mês e os estados precisam ter planos e decretos específicos para isso”, afirma o secretário.
Com o crescimento de casos de doenças respiratórias, a SMS planeja a expansão de leitos, intensificação da vacinação, aumento do atendimento em unidades básicas e medidas específicas para grupos vulneráveis. Para reforçar a assistência, a prefeitura autorizou, na segunda-feira (12), a contratação temporária de 136 profissionais de saúde.
De acordo com estudo baseado no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, citado na coletiva, entre os anos de 2021 e 2024, Porto Alegre está no grupo de capitais que menos investem em saúde no Brasil. “Estados como Santa Catarina investem R$ 7,5 bilhões, o Rio Grande do Sul, R$ 7,6 bilhões. A gente vê que Santa Catarina tem R$ 4 milhões a menos de habitantes, ou seja, o fato de que a nossa Região Metropolitana está em crise não é novidade para ninguém”, comenta o secretário.
Conforme Ritter, a Secretaria Estadual de Saúde não tem um plano estruturado para assumir a gravidade hospitalar de Porto Alegre. “O mínimo que a gente espera, quando fazemos uma proposta, é que se faça um diagnóstico situacional. O que percebemos é que o Estado não tinha esse diagnóstico situacional e também nos confirmou que não tinha um orçamento para esse ano para aumentar investimentos na área. E isso é muito preocupante porque é o momento em que a gente passa a gestão para eles”, alega.
Sobre a disponibilidade de vacinas para gripe e Covid, o secretário declara que não há falta de vacinas em nenhuma unidade básica de saúde. “Acho que vale a pena reforçar também que as pessoas primeiro procurem as Unidades Básicas de Saúde. Eu queria fazer um pedido especial para a população de Porto Alegre: procurem imediatamente as Unidades Básicas de Saúde, com qualquer sintoma inicial. Evitem uma complicação futura”, pede o secretário.
De acordo com estudo baseado no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, citado na coletiva, entre os anos de 2021 e 2024, Porto Alegre está no grupo de capitais que menos investem em saúde no Brasil. “Estados como Santa Catarina investem R$ 7,5 bilhões, o Rio Grande do Sul, R$ 7,6 bilhões. A gente vê que Santa Catarina tem R$ 4 milhões a menos de habitantes, ou seja, o fato de que a nossa Região Metropolitana está em crise não é novidade para ninguém”, comenta o secretário.
Conforme Ritter, a Secretaria Estadual de Saúde não tem um plano estruturado para assumir a gravidade hospitalar de Porto Alegre. “O mínimo que a gente espera, quando fazemos uma proposta, é que se faça um diagnóstico situacional. O que percebemos é que o Estado não tinha esse diagnóstico situacional e também nos confirmou que não tinha um orçamento para esse ano para aumentar investimentos na área. E isso é muito preocupante porque é o momento em que a gente passa a gestão para eles”, alega.
Sobre a disponibilidade de vacinas para gripe e Covid, o secretário declara que não há falta de vacinas em nenhuma unidade básica de saúde. “Acho que vale a pena reforçar também que as pessoas primeiro procurem as Unidades Básicas de Saúde. Eu queria fazer um pedido especial para a população de Porto Alegre: procurem imediatamente as Unidades Básicas de Saúde, com qualquer sintoma inicial. Evitem uma complicação futura”, pede o secretário.