O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, irá encaminhar, ainda na tarde desta quinta-feira (17) um ofício comunicando a aceitação da proposta do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para que o governo do Estado assuma a gestão da média e alta complexidade hospitalar em Porto Alegre. A proposta foi apresentada em uma reunião realizada nesta manhã.
Além do prefeito da Capital, a reunião contou com a presença da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), no Palácio Piratini, com o objetivo de buscar soluções conjuntas para desafogar o sistema de saúde da Capital e dos municípios vizinhos. Na ocasião, Melo também entregou um ofício ao governador com as principais necessidades do Município para enfrentamento da crise no sistema de saúde.
Além do prefeito da Capital, a reunião contou com a presença da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), no Palácio Piratini, com o objetivo de buscar soluções conjuntas para desafogar o sistema de saúde da Capital e dos municípios vizinhos. Na ocasião, Melo também entregou um ofício ao governador com as principais necessidades do Município para enfrentamento da crise no sistema de saúde.
Entre os pedidos, estão o auxílio financeiro ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS), recursos para manutenção dos serviços de média e alta complexidade, ampliação de leitos nos hospitais Porto Alegre, Restinga-Extremo Sul e Vila Nova durante a Operação Inverno (com duração de 122 dias), aporte para conclusão das obras dos Pronto Atendimentos Bom Jesus e Lomba do Pinheiro, além de subsídio financeiro para a Farmácia Estadual.
O governo do Estado afirmou que irá ampliar o repasse anual previsto no Programa Assistir, da Secretaria da Saúde, em R$ 39 milhões para 28 hospitais em 20 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. O reajuste leva em conta a correção pela inflação dos valores e o aumento da produção dos hospitais na região.
Atualmente, o repasse para os hospitais da região soma R$ 369 milhões. Com incremento, chegará a R$ 408 milhões, o que representa um reajuste de 11%. O valor é acima do percentual de correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,83%, pois os hospitais da Região Metropolitana ampliaram também a produção dos procedimentos incentivados pelo Assistir.