Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 04 de Fevereiro de 2025 às 13:31

Comerciantes e trabalhadores de rua buscam estratégias para amenizar calor em Porto Alegre

O comerciante Paulo Ricardo Lima sofre com o calor diariamente

O comerciante Paulo Ricardo Lima sofre com o calor diariamente

Arthur Reckziegel/Especial/JC
Compartilhe:
Arthur Reckziegel
Arthur Reckziegel Repórter
Garrafa d'água, protetor solar e tempo de descanso. Essas são as principais recomendações dos porto-alegrenses que trabalham na rua e precisam encarar o sol e as fortes temperaturas que assolam a capital do Rio Grande do Sul. Comerciantes, ambulantes, trabalhadores braçais em geral, dentre outros, estão diariamente sujeitos as alterações climáticas no ambiente profissional. 
Garrafa d'água, protetor solar e tempo de descanso. Essas são as principais recomendações dos porto-alegrenses que trabalham na rua e precisam encarar o sol e as fortes temperaturas que assolam a capital do Rio Grande do Sul. Comerciantes, ambulantes, trabalhadores braçais em geral, dentre outros, estão diariamente sujeitos as alterações climáticas no ambiente profissional
De acordo com as informações da MetSul Meteorologia, a Região Metropolitana de Porto Alegre terá uma tarde de calor excessivo e marcas de 6ºC a 8ºC acima do que é normal para fevereiro. Na capital, a maioria dos bairros terá entre 35ºC e 37ºC. Alguns pontos, por efeito da ilha de calor urbano, podem ter mais. 
Acostumado a trabalhar na rua há bastante tempo, Paulo Ricardo Lima se diz surpreendido pelo calor que tem sentido recentemente. "Vou ser honesto, para mim a temperatura que marca nos termômetros não condiz com a sensação térmica. Para mim, parece que está 50°C aqui onde estou", afirma o comerciante, enquanto procura uma sombra para se esconder. 
Apesar das dificuldades, o Lima, que trabalha em uma banca de jornais, tenta ver a situação de maneira positiva. "Por um lado é bom esse sol, estou ficando até bronzeado, mas do jeito que está é demais. Uma vez li um texto de um professor afirmando que a temperatura iria aumentar em 2°C a cada ano, e tenho que concordar, me parece que está sempre pior", descreve. 
Para o auxiliar de pedreiro, Marcelo Dias, nunca esteve tão quente. "Essa semana realmente está mais complicada. No nosso ramo, o calor faz parte, porém essa sensação de abafamento é algo que atrapalha demais. O jeito é buscar uma sombra quando possível e sempre deixar uma garrafinha ali do lado",  avalia Dias.  

Notícias relacionadas