Nesta segunda-feira (16), a medida que o Ciclone Biguá se afasta do continente para o alto mar e perde força, a cidade de Porto Alegre registra 30,8mm de precipitação acumulada diária na estação meteorológica Jardim Botânico, do Instituto Nacional de Meteorologia. Na estação Belém Novo, na Zona Sul da capital, a chuva acumulada é de 28mm.
Segundo a previsão da empresa de meteorologia MetSul, apesar da perda de força do Ciclone Biguá, o tempo deve continuar chuvoso no Rio Grande do Sul com chance de chuvas fortes ou até torrenciais de forma isolada. A região de maior risco destas pancadas isoladas fortes a torrenciais é justamente a Metade Leste gaúcha. A Região Metropolitana, juntamente com Porto Alegre, também está entre as áreas de risco.
A MetSul explica, em publicação, que a instabilidade na metade leste é de uma circulação ciclônica com dois sistemas: um deles, sendo o ciclone subtropical apelidado pela Marinha do Brasil como Biguá, já em processo de dissipação. O segundo é um ciclone extratropical no atlântico sul. Muitas nuvens cobrem diversas regiões do Estado, principalmente a Metade Leste, onde chove e garoa.
Mesmo com a instabilidade, podem ocorrer melhorias temporárias com aberturas. Na Fronteira Oeste e no Noroeste, o sol predomina. O vento cede com o afastamento do ciclone, mas o Litoral Norte ainda tem rajadas esporádicas.
O Inmet também publicou um alerta de perigo potencial para chuvas, entre 20 e 30 mm/h, ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos, de 40 a 60 km/h. O órgão também inclui baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Além da Região Metropolitana de Porto Alegre, o alerta também abrange o Sudeste, Nordeste, Centro Oriental Rio-grandense, além da região Serrana e parte de Santa Catarina e Paraná. O aviso tem vigência até as 6 horas da manhã de terça-feira (17). Até o momento desta publicação, não há alertas vigentes da Defesa Civil Municipal da capital ou do órgão estadual.