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Publicada em 17 de Setembro de 2024 às 12:08

Prefeitura lança edital para contratação de monitoramento da qualidade do ar

Os equipamentos irão monitorar temperatura, pressão atmosférica, umidade relativa entre outras coisas

Os equipamentos irão monitorar temperatura, pressão atmosférica, umidade relativa entre outras coisas

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Agências
A prefeitura de Porto Alegre publica no Diário Oficial desta terça-feira (17), o edital para a contratação da empresa que prestará serviços de monitoramento da qualidade do ar da cidade. Serão seis estações, uma móvel de referência e cinco compactas para medição de poluentes e parâmetros meteorológicos. Eles serão instalados bairros com maior risco de sofrerem ondas de calor, locais com grande fluxo de veículos, áreas com adensamento expressivo e entradas e saídas da cidade.
A prefeitura de Porto Alegre publica no Diário Oficial desta terça-feira (17), o edital para a contratação da empresa que prestará serviços de monitoramento da qualidade do ar da cidade. Serão seis estações, uma móvel de referência e cinco compactas para medição de poluentes e parâmetros meteorológicos. Eles serão instalados bairros com maior risco de sofrerem ondas de calor, locais com grande fluxo de veículos, áreas com adensamento expressivo e entradas e saídas da cidade.

Por meio de pregão eletrônico do tipo menor preço a ser realizado no dia 03 de outubro, o contrato tem valor estimado em R$ 4 milhões. Pelo edital, também estão previstos a instalação e serviços de operação e manutenção das estações, fornecimento de relatórios mensais e anuais de monitoramento e a disponibilização de plataforma pública online para compartilhamentos dos dados levantados e fiscalizados pelos técnicos da prefeitura.

Além dos gases, os equipamentos também irão monitorar temperatura, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, umidade relativa, velocidade e direção do vento e radiação total.

“O monitoramento da qualidade do ar é uma atribuição dos Estados, mas nos antecipamos a esses eventos extremos, tendo feito o inventário de gases de efeito estufa em 2021 e o estudo de risco de vulnerabilidade em 2022. No encontro mundial do clima, em 2023, anunciamos a contratação do serviço de monitoramento para o primeiro semestre de 2024. Por conta das inundações, tivemos que postergar a contratação”, explica o titular da Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade e coordenador do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, Germano Bremm.

Serão monitorados os seguintes poluentes:


• Dióxido de Carbono (CO2): O gás carbônico é um composto químico com papel significativo no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta Terra. Processos de combustão, queima de combustíveis fósseis, desmatamento e atividades industriais estão entre as principais fontes de emissão de CO2;
• Dióxido de Enxofre (SO2): O dióxido de enxofre é um poluente atmosférico que pode ter efeitos adversos na saúde humana e no meio ambiente, como a chuva ácida;
• Dióxido de Nitrogênio (NO2): É um gás altamente tóxico e um dos principais poluentes atmosféricos. Ao ser oxidado na atmosfera, o NO2 produz o ácido nítrico (HNO3), um dos componentes que aumenta a acidez da chuva, resultando em chuva ácida;
• Monóxido de Carbono (CO): Ele é formado pela combustão incompleta de combustíveis fósseis, como gasolina, carvão e madeira;
• Ozônio (O3): Um dos principais gases do efeito estufa. Contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida nas camadas mais baixas da atmosfera;
• Material Particulado (PM2,5): É um poluente atmosférico com origem da queima de combustíveis, poeira e veículos automotores, altamente prejudicial à saúde. São partículas de poeira consideradas finas, com diâmetro até 2,5µm;
• Material Particulado (PM10): São partículas de poeira consideradas grossas, com diâmetro maior que 2,5 µm e menor que 10µm.

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