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Publicada em 22 de Julho de 2024 às 12:54

Retorno do estacionamento rotativo em frente ao Mercado Público movimenta comércio

Estacionamento rotativo Área Azul no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico

Estacionamento rotativo Área Azul no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico

Tânia Meinerz/Jc
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Arthur Reckziegel
Arthur Reckziegel Repórter
O estacionamento rotativo Área Azul, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, voltou a funcionar nesta segunda-feira (22). A área, que dispõe de 60 vagas de estacionamento e foi vistoriada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), havia sido fechada após a enchente de maio. 
O estacionamento rotativo Área Azul, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, voltou a funcionar nesta segunda-feira (22). A área, que dispõe de 60 vagas de estacionamento e foi vistoriada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), havia sido fechada após a enchente de maio. 
O sistema de estacionamento rotativo da Capital também pode ser utilizado por meio de plataformas digitais. A ativação é feita pelo aplicativo oficial da concessionária Zona Azul Brasil, o SigaPay, ou via PIX, utilizando o QR Code disponível nas placas sinalizadas como Área Azul.
Pela manhã, o estacionamento apresentava movimento com fila no paquímetro. Esse retorno do funcionamento é uma importante alternativa aos clientes do Mercado Púbico e àqueles que frequentam o Centro Histórico. É o caso do empresário Ricardo Flores, que utilizava o local duas vezes por semana antes da enchente. "Durante esse período fechado, fiquei sem vir ao centro porque ficava muito difícil achar uma vaga para estacionar. Tive de cancelar minhas consultas médicas", relata Flores. 
A Área Azul é importante tanto para clientes como para os proprietários de comércios. Para o dono do Baden Torrefacao de Cafés Especiais, que fica no segundo andar do Mercado, Gert Schinke, a questão da dificuldade para estacionar ali nas proximidades sempre foi um problema. "Do ponto de vista do comércio, vai facilitar muito, principalmente nos finais de semana, em que a gente sempre vê fila das pessoas pagando. Entretanto, isso acaba tirando espaço de circulação dos pedestres", descreve Schinke. 
João Bonnel Júnior, proprietário da Banca 40, também compartilha da mesma opinião. "Antigamente e nas últimas semanas, era preciso estacionar na rua mesmo ou em locais particulares, que eram muito mais caros. Para a pessoa que vem aqui, o tempo de duas horas proposto é suficiente." 
 

Tarifas da Área Azul:


Período mínimo de 30 minutos – R$ 2,25
Período de 60 minutos – R$ 4,50
Período de 90 minutos – R$ 6,75
Período máximo de 120 minutos – R$ 9,00
 

Retomada do Mercado Público

Apesar de reaberto parcialmente desde o dia 14 de junho, algumas lojas seguem em processo de organização para que possam voltar a funcionar. Entre esses estabelecimentos está a Banca 40. Fundada em 1927, é conhecida pela sua especialização em sorvetes. Júnior, que comanda a operação, conta que tudo foi perdido em razão da enchente. "Acho que fomos o comércio mais afetado dentro do mercado, tanto é que ainda não reabrimos. A água chegou a quase 1,80m de altura e ficou parada por semanas, isso destruiu todos os móveis."
Banca 40 do Mercado Público está fechada desde o início da tragédia em maio  | Tânia Meinerz/Jc
Banca 40 do Mercado Público está fechada desde o início da tragédia em maio Tânia Meinerz/Jc
Perguntado sobre a previsão de reabertura, se mostrou otimista. "Iremos abrir ainda nesta semana. Claro de que vai faltar uma coisa ou outra. Se não tivermos a máquina, faremos o café passado, o importante é reabrir e voltar a atender nossos clientes", destaca Júnior. 
Apesar de localizada no segundo andar,  a Baden Torrefacao de Cafés Especiais, citada acima também foi atingida. O comércio já está em funcionamento, porém a situação ainda não está normalizada. "O centro ainda está aquém do que era. O trem não está aberto, algumas linhas de ônibus param longe do Mercado Público e alguns locais ainda não estão funcionando.  Ainda vai um tempo até normalizar tudo. Entretanto, não tenho do que reclamar, não fomos tão prejudicados quanto outros", descreve o proprietário, Gert Schinke. 
Gert schinke acredita que durante as próximas semanas o Mercado Público estará em pleno funcionamento  | Tânia Meirenz/Jc
Gert schinke acredita que durante as próximas semanas o Mercado Público estará em pleno funcionamento Tânia Meirenz/Jc

 

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