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Publicada em 11 de Junho de 2024 às 18:54

Mulheres alojadas em abrigo de Porto Alegre são encaminhadas para vagas de emprego

Além das oportunidades de trabalho e educacionais, elas receberão novos documentos

Além das oportunidades de trabalho e educacionais, elas receberão novos documentos

Julio Ferreira/PMPA/Reprodução
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Agências
Seis mulheres abrigadas há um mês pela prefeitura de Porto Alegre deram o primeiro passo para a retomada no mercado de trabalho após a enchente. Alojadas na paróquia São Martinho, no bairro Cristal, elas foram encaminhadas ao setor de recursos humanos e já fizeram os seus cadastros funcionais para uma vaga de emprego. A iniciativa é uma parceria entre o município e a empresa Termolar.
Seis mulheres abrigadas há um mês pela prefeitura de Porto Alegre deram o primeiro passo para a retomada no mercado de trabalho após a enchente. Alojadas na paróquia São Martinho, no bairro Cristal, elas foram encaminhadas ao setor de recursos humanos e já fizeram os seus cadastros funcionais para uma vaga de emprego. A iniciativa é uma parceria entre o município e a empresa Termolar.
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No dia 31 de maio, as abrigadas tiveram um encontro na paróquia onde estão alojadas para exporem as suas preferências por cursos e oficinas de capacitação. A psicóloga e consultora interna de RH da empresa, Adriana Neuman, expôs as atividades relativas à vaga oferecida, turnos de trabalho, horários, salário e benefícios. Ela verificou a situação dos documentos das mulheres, já que muitos foram perdidos na enchente. O mutirão feito pela prefeitura no abrigo forneceu a nova documentação.
"Como a maioria delas é jovem, entre 23 e 44 anos, chefes de família e sem nenhuma rede de apoio, é preciso adequar o futuro contrato de trabalho, pois temos comprometimento com nosso colaborador, assim como precisamos cumprir nossos compromissos de produção", explica a consultora.
Outra característica do grupo é a baixa escolaridade: quase todas não têm o ensino fundamental completo. Ao conquistarem o emprego, elas deverão concluir os estudos gratuitos fornecidos pelo Sesi. A coordenadora do abrigo feminino, Fernanda Mendes Ribeiro, disse que a ação é um estímulo às mulheres que precisam de proteção para darem continuidade às suas vidas.

Oportunidades

Em busca de um futuro melhor para ela e seus três filhos, Jéssica Garcia, que morava no bairro Humaitá, disse que a vaga de emprego é a chance de recomeçar. "Já está tão difícil conseguir ser chamada para uma entrevista. Então, isto aqui é uma esperança para nós", afirmou.
Quem também estava satisfeita era Michele Prestes, também moradora do Humaitá. "Fico muito grata em encontrar pessoas querendo nos ajudar nesse recomeço. Com salário fixo vai ser muito bom para poder criar os meus três filhos", concluiu. A próxima etapa é a chamada para entrevista individual e entrega dos documentos.

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