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Publicada em 01 de Junho de 2024 às 15:43

São Leopoldo confirma primeiro óbito por Leptospirose

Oito pessoas morreram por Leptospirose no Rio Grande do Sul, após os temporais e cheias que abalaram o Estado

Oito pessoas morreram por Leptospirose no Rio Grande do Sul, após os temporais e cheias que abalaram o Estado

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Um homem de 31 anos, morador do bairro Pinheiro, é o primeiro caso de morte por Leptospirose em São Leopoldo, após as enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Com mais essa confirmação,  registrada nesta sexta-feira (31), o Estado soma oito óbitos por Leptospirose após os temporais e cheias que iniciaram no final de abril. As outras sete mortes ocorreram em Porto Alegre (duas), Travesseiro, Canoas, Venâncio Aires, Cachoeirinha e Viamão.
Um homem de 31 anos, morador do bairro Pinheiro, é o primeiro caso de morte por Leptospirose em São Leopoldo, após as enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Com mais essa confirmação,  registrada nesta sexta-feira (31), o Estado soma oito óbitos por Leptospirose após os temporais e cheias que iniciaram no final de abril. As outras sete mortes ocorreram em Porto Alegre (duas), Travesseiro, Canoas, Venâncio Aires, Cachoeirinha e Viamão.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que outros 12 óbitos que teriam sido causados pela doença estão em investigação. De acordo com dados do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS), ao menos 2,5 mil casos já foram notificados no RS, sendo que 148 já foram confirmados.
Uma vez que a Leptospirose e a Dengue manifestam sintomas semelhantes entre si, o titular da pasta, Julio Dorneles, alerta à população para que procure atendimento médico imediatamente, caso tenha sintomas como febre alta, dores nas articulações, na região atrás dos olhos ou nas panturrilhas
Segundo Dorneles, a orientação do Ministério da Saúde para suspeita de Leptospirose em situações de desastres climáticos como o que o Estado e São Leopoldo enfrentam é que, havendo dúvida sobre o diagnóstico, o médico prescreva tratamento preventivo para a doença.
Também é orientação do Ministério da Saúde, assim como da SES, que os médicos não esperem o resultado do exame laboratorial para iniciar o uso da profilaxia, reforça o secretário.

De acordo com orientações da SES, para se proteger da doença, que é causada por bactérias presentes na urina de animais infectados (especialmente ratos), a população deve evita o contato com águas de enchentes; usar luvas, botas e, se possível, óculos de proteção ao manusear lixo ou limpar locais que possam estar contaminados; manter casas e arredores sempre limpos para evitar a presença de roedores; e jamais consumir alimentos que tiveram contato com a enchente.

Conforme o Ministério da Saúde, existe projeção de até 1,6 mil casos de Leptospirose registrados em todo o Rio Grande do Sul, por conta das enchentes que atingiram 475 municípios gaúchos ao longo das últimas semanas. O número é quatro vezes maior que o total de casos da doença contabilizados ao longo de todo o ano de 2023 no estado: 400 casos.  

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