Das 84 famílias que residiam no quilombo Areal da Baronesa, apenas cinco conseguiram retornar para suas casas. Em uma segunda-feira (6), os moradores viram a água da enchente invadindo sua comunidade e destruindo o que gerações levaram para construir. Conhecido por ser o berço do samba de Porto Alegre, o Areal da Baronesa tenta se reconstruir agora que a água baixou na região. Desde sábado (18), moradores e voluntários se reúnem para limpar e construir novamente o quilombo.
Nesta terça-feira (21), apesar de encontrar diversos montes de entulhos e lixos no acesso ao Areal, já era possível ver o recomeço. “Encontramos muita destruição, casas muito vulneráveis. Priorizamos a limpeza, limpando quase todas as casas. A maioria do lixo já saiu. Acho que já agimos em 80% da comunidade”, afirma César Silveira, mestre de bateria e secretário do projeto Areal do Futuro.
Nesta terça-feira (21), apesar de encontrar diversos montes de entulhos e lixos no acesso ao Areal, já era possível ver o recomeço. “Encontramos muita destruição, casas muito vulneráveis. Priorizamos a limpeza, limpando quase todas as casas. A maioria do lixo já saiu. Acho que já agimos em 80% da comunidade”, afirma César Silveira, mestre de bateria e secretário do projeto Areal do Futuro.
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De acordo com o presidente do quilombo, Alexandre Ribeiro, a maioria dos moradores teve perda total. “Tem casas que não tem nada, somente as paredes”, declara. Neste momento, Alexandre, assim como outras lideranças à frente do Areal, tentam articular os benefícios para a comunidade em relação à infraestrutura e recuperação de casas. “É uma tristeza muito grande, ver os moradores sem nada. As crianças perguntando ‘pai cadê minha cama? mãe, cadê a minha cama?’. Perdemos tudo”, desabafa.
Rafael Portela é entregador e mora no local há 22 anos. Ele e a família conseguiram salvar somente a geladeira e um televisor. “Colocamos no segundo andar da casa do vizinho. A televisão eu já tirei debaixo d’água com meu sobrinho. Saímos com ela no braço”, lembra. Rafael também voltou para o quilombo no sábado para começar a limpar sua casa. “A gente viu muita lama, muita sujeira, muita destruição. Nossas coisas, que a gente leva a vida para construir e para comprar, foram levadas do nada”, comenta.
De acordo com o presidente do quilombo, Alexandre Ribeiro, a maioria dos moradores teve perda total. “Tem casas que não tem nada, somente as paredes”, declara. Neste momento, Alexandre, assim como outras lideranças à frente do Areal, tentam articular os benefícios para a comunidade em relação à infraestrutura e recuperação de casas. “É uma tristeza muito grande, ver os moradores sem nada. As crianças perguntando ‘pai cadê minha cama? mãe, cadê a minha cama?’. Perdemos tudo”, desabafa.
Rafael Portela é entregador e mora no local há 22 anos. Ele e a família conseguiram salvar somente a geladeira e um televisor. “Colocamos no segundo andar da casa do vizinho. A televisão eu já tirei debaixo d’água com meu sobrinho. Saímos com ela no braço”, lembra. Rafael também voltou para o quilombo no sábado para começar a limpar sua casa. “A gente viu muita lama, muita sujeira, muita destruição. Nossas coisas, que a gente leva a vida para construir e para comprar, foram levadas do nada”, comenta.
Além de ser o lar de muitas famílias, o quilombo do Areal da Baronesa é o lar, ou pelo menos o berço, do samba. No prédio do Areal do Futuro, onde acontecem as aulas de percussão, samba, música, mestre-sala e porta-bandeira , a água também chegou. Todas as as caixas de som amplificadoras do projeto foram perdidas. “Já demos uma limpada e reciclamos o que vai dar para usar e vamos continuar. Vamos para frente”, declara Paulo.