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Publicada em 13 de Maio de 2024 às 11:42

Bomba submersa começa a operar para drenar água das cheias em Cachoeirinha

Bomba móvel submersa foi instalada em Cachoeirinha durante o domingo

Bomba móvel submersa foi instalada em Cachoeirinha durante o domingo

Divulgação / Prefeitura Municipal de Cachoeirinha
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Eduardo Torres
Ainda com a emblemática imagem do alagamento dominando o limite entre Cachoeirinha e Porto Alegre, junto à ponte sobre o Rio Gravataí e o dique que serve como proteção ao município em casos de cheias, a prefeitura de Cachoeirinha age em duas frentes para conseguir a redução das áreas alagadas e a retomada do seu sistema de proteção contra cheias. Durante a madrugada desta segunda-feira (13), as casas de bombas do município, nas ruas João Pessoa e Nilo Peçanha, que foram inundadas e deixaram de funcionar na última semana, foram acessadas, mas painéis haviam sido danificados e as bombas precisaram ser retiradas para a recuperação.
Ainda com a emblemática imagem do alagamento dominando o limite entre Cachoeirinha e Porto Alegre, junto à ponte sobre o Rio Gravataí e o dique que serve como proteção ao município em casos de cheias, a prefeitura de Cachoeirinha age em duas frentes para conseguir a redução das áreas alagadas e a retomada do seu sistema de proteção contra cheias. Durante a madrugada desta segunda-feira (13), as casas de bombas do município, nas ruas João Pessoa e Nilo Peçanha, que foram inundadas e deixaram de funcionar na última semana, foram acessadas, mas painéis haviam sido danificados e as bombas precisaram ser retiradas para a recuperação.
Com isso, de acordo com o prefeito Cristian Wasem, as medidas alternativas, que já estavam sendo preparadas, entram em ação para ao menos reduzir o volume de água nas ruas da cidade. Neste domingo (12), equipes técnicas do município e voluntários haviam instalado uma bomba de drenagem submersa cedida pela Aegea/Corsan, com o objetivo inicial de liberar as casas de bombas. Agora, a bomba seguirá operando.
"Não foi possível ligarmos os equipamentos das casas de bombas, mas estamos operando com a bomba submersa e ainda teremos, entre hoje e amanhã, as instalações de outras duas bombas móveis para drenar a água o mais rápido possível para reorganizarmos a cidade", aponta o prefeito.
Ainda no sábado, um trabalho com retroescavadeiras atuou na criação de uma via elevada sobre a água para garantir as instalações de outras duas bombas de drenagem móveis já locadas pelo município. Os equipamentos chegaram à cidade ainda no domingo e, conforme Wasem, elas devem estar operando até esta terça.
O município tem um sistema de drenagem que conduz a água, pela rede pluvial, até as proximidades do dique, e dali, ela é bombeada para o rio. Com a cheia, as casas de bombas foram inundadas e pararam de funcionar.
Com o bloqueio da ponte, que tem inundação tanto na Avenida Flores da Cunha quanto na Avenida Assis Brasil, no lado de Porto Alegre, o principal acesso à Capital segue bloqueado e sem prazo para liberação. O acesso à Capital a partir da Avenida Papa João XXIII, que chega à Freeway, é limitado aos veículos autorizados a trafegarem pelo corredor humanitário. O único acesso da população do município a Porto Alegre atualmente é a partir da ERS-118, acessando Alvorada e Viamão.
A via também é a alternativa para chegar ao Vale do Sinos. No domingo, a ponte que liga Cachoeirinha a Esteio, na Estrada do Nazário, foi totalmente bloqueada.

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