Os municípios da Serra Gaúcha estão registrando índices históricos de precipitação desde o sábado (27), quando as chuvas começaram a cair sobre a região. Os maiores volumes tiveram início no final da tarde de segunda-feira e estenderam-se, com raros momentos de pausa ou redução, durante a terça e quarta-feira. Em Caxias do Sul, o pluviômetro do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), localizado junto à Estação de Tratamento de Água Parque da Imprensa, apontou 432,22 milímetros, quase o triplo da média histórica para abril.
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As chuvas, que devem seguir fortes nesta quinta-feira, provocam caos na maioria das cidades, que estão enfrentando deslizamentos de terras, quedas de árvores, transbordamento de rios e arroios, alagamento e destelhamento de casas. O problema se agrava diante dos bloqueios totais ou parciais dos principais acessos rodoviários dentro dos municípios e entre eles.
O deslocamento de Caxias do Sul para Porto Alegre, por exemplo, precisa ser feito pela Rota do Sol, a RS-452, com destino a São Francisco de Paula, e daí até Taquara, ou seguir até a BR-101. O tempo de viagem praticamente dobra, superando quatro horas. No final da tarde desta quarta, houve interrupção do trânsito em função do rompimento de adutora que atravessa a via. No início da noite, a via foi liberada.
A situação deve-se aos bloqueios na BR-116, em três pontos, na Região de Galópolis, em Caxias do Sul, por queda de barreiras, que impedem o acesso até a ERS-452, que leva até a RS-122. A Estrada do Vinho, via alternativa até a rodovia estadual, também está bloqueada. A BR-116 ainda tem interrupções em Nova Petrópolis e Picada Café, ambas em consequência das chuvas de setembro do ano passado.
A saída pela ERS-122 também está inviabilizada pelo bloqueio entre Nova Milano, em Farroupilha, e São Sebastião do Caí. Também há bloqueios na ERS-446, entre Carlos Barbosa e São Vendelino. A BR-470, que poderia ser outra opção, tem bloqueios em Carlos Barbosa e Barão.
Seguir para o centro do País também terá de ser feito exclusivamente a partir da Rota do Sol até a BR-101. A BR-116 tem bloqueios entre São Marcos e Caxias do Sul e São Marcos com Campestre da Serra, provocados por queda de barreiras e pista submersa por água. A alternativa pela RS-122, passando por Flores da Cunha e Ipê, também está bloqueada em dois pontos.
A situação forçou empresas de transporte de passageiros a suspenderem as viagens, caso do Expresso Caxiense, para Porto Alegre. Operadoras que usam a BR-116 para destinos em outros estados estão sendo obrigadas a seguir para Bom Jesus, via Rota do Sol, e depois Vacaria para retomar o trajeto normal, aumentando a viagem em mais de três horas.
As chuvas, que devem seguir fortes nesta quinta-feira, provocam caos na maioria das cidades, que estão enfrentando deslizamentos de terras, quedas de árvores, transbordamento de rios e arroios, alagamento e destelhamento de casas. O problema se agrava diante dos bloqueios totais ou parciais dos principais acessos rodoviários dentro dos municípios e entre eles.
O deslocamento de Caxias do Sul para Porto Alegre, por exemplo, precisa ser feito pela Rota do Sol, a RS-452, com destino a São Francisco de Paula, e daí até Taquara, ou seguir até a BR-101. O tempo de viagem praticamente dobra, superando quatro horas. No final da tarde desta quarta, houve interrupção do trânsito em função do rompimento de adutora que atravessa a via. No início da noite, a via foi liberada.
A situação deve-se aos bloqueios na BR-116, em três pontos, na Região de Galópolis, em Caxias do Sul, por queda de barreiras, que impedem o acesso até a ERS-452, que leva até a RS-122. A Estrada do Vinho, via alternativa até a rodovia estadual, também está bloqueada. A BR-116 ainda tem interrupções em Nova Petrópolis e Picada Café, ambas em consequência das chuvas de setembro do ano passado.
A saída pela ERS-122 também está inviabilizada pelo bloqueio entre Nova Milano, em Farroupilha, e São Sebastião do Caí. Também há bloqueios na ERS-446, entre Carlos Barbosa e São Vendelino. A BR-470, que poderia ser outra opção, tem bloqueios em Carlos Barbosa e Barão.
Seguir para o centro do País também terá de ser feito exclusivamente a partir da Rota do Sol até a BR-101. A BR-116 tem bloqueios entre São Marcos e Caxias do Sul e São Marcos com Campestre da Serra, provocados por queda de barreiras e pista submersa por água. A alternativa pela RS-122, passando por Flores da Cunha e Ipê, também está bloqueada em dois pontos.
A situação forçou empresas de transporte de passageiros a suspenderem as viagens, caso do Expresso Caxiense, para Porto Alegre. Operadoras que usam a BR-116 para destinos em outros estados estão sendo obrigadas a seguir para Bom Jesus, via Rota do Sol, e depois Vacaria para retomar o trajeto normal, aumentando a viagem em mais de três horas.
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Nas áreas urbanas, as cidades trabalham na desobstrução de galerias e esgotos para garantir o fluxo das águas, além da retirada de pedras que deslizaram sobre as ruas. Em Caxias do Sul foi registrado o destelhamento de casas, exigindo a distribuição de 1 mil metros de lonas. A Represa Samuara, que abastece 2% da população, transbordou. No interior, a situação é mais crítica, com deslizamentos de terra, transbordamento de arroios, com prejuízos ainda não calculados à produção agrícola e destruição de pontes.
Nas áreas urbanas, as cidades trabalham na desobstrução de galerias e esgotos para garantir o fluxo das águas, além da retirada de pedras que deslizaram sobre as ruas. Em Caxias do Sul foi registrado o destelhamento de casas, exigindo a distribuição de 1 mil metros de lonas. A Represa Samuara, que abastece 2% da população, transbordou. No interior, a situação é mais crítica, com deslizamentos de terra, transbordamento de arroios, com prejuízos ainda não calculados à produção agrícola e destruição de pontes.
Prefeitos da região serrana definem momento como 'dramático'
O prefeito Adiló Didomenico definiu este como o pior momento dos eventos climáticos em Caxias do Sul. "Temos que ter serenidade e trabalhar em pontos críticos, mas principalmente cuidar das pessoas neste momento”, afirmou.
O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira publicou vídeo nas redes sociais apelando para que pessoas residentes nas proximidades da Barragem 14 de Julho deixem suas residências e busquem abrigo em casas de familiares ou amigos ou em espaços públicos. A informação repassada ao prefeito é de que existe a ameaça de rompimento da barragem.
A prefeita de Santa Tereza, Gisele Caumo, fez o mesmo apelo diante do aumento acelerado das águas do Rio Taquari, que já alcançou a área central do município, que foi um dos que mais sofreu na enchente de setembro. Até o final da tarde de quarta não havia informação de desabrigados e nem de feridos nos principais municípios da Serra.
O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira publicou vídeo nas redes sociais apelando para que pessoas residentes nas proximidades da Barragem 14 de Julho deixem suas residências e busquem abrigo em casas de familiares ou amigos ou em espaços públicos. A informação repassada ao prefeito é de que existe a ameaça de rompimento da barragem.
A prefeita de Santa Tereza, Gisele Caumo, fez o mesmo apelo diante do aumento acelerado das águas do Rio Taquari, que já alcançou a área central do município, que foi um dos que mais sofreu na enchente de setembro. Até o final da tarde de quarta não havia informação de desabrigados e nem de feridos nos principais municípios da Serra.